Valores pesam, e Vasco desiste de continuar com Rossi em 2020
Jogador pediu quase o dobro do que ganhava no Cruz-Maltino; falta de pagamento dos salários também pesou para o fim das conversas
O Vasco desistiu de ter o atacante Rossi em 2020. Livre no mercado após rescindir o vínculo com o Shenzen, da China, o jogador vinha conversando com o Cruz-Maltino para negociar a permanência em São Januário. No entanto, a alta pedida salarial pesou para o fim das tratativas. Da parte do atleta, os salários atrasados eram um fator decisivo para a falta de acordo.
Rossi pediu aproximadamente o dobro do que ganhava no Cruz-Maltino, além das luvas. Entendendo que não tem como arcar com esse tipo de valores, o Vasco optou por encerrar as conversas. O Botafogo também chegou a sondar a situação do atacante, mas se assustou com o salário de R$ 400 mil por mês.
A sequência de Rossi na Colina era considerada difícil desde o início. O cenário ficou um pouco mais animador com a rescisão com o clube chinês, já que o Vasco já sabia que não poderia comprá-lo em definitivo, mas as condições eram complicadas, como explicou André Mazzuco, diretor executivo de futebol do clube, em entrevista ao LANCE!.
O desgaste com a diretoria por conta dos constantes atrasos era evidente. O jogador, inclusive, utilizou as redes sociais durante para reclamar indiretamente do problema. Atualmente, o clube deve o salário de novembro, 13º e férias para os jogadores, além de direitos de imagem.
Além disso, sondagens e propostas de outros clubes também aumentaram o valor do atleta no mercado. Fluminense, Atlético-MG, Bahia e Ceará foram alguns dos clubes que apareceram como interessados nos últimos tempos.