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Vasco inicia tática de ‘marcar território’ para participar de gestão do Maracanã com jogo ante Cruzeiro

Diretoria do Gigante da Colina espera mostrar que também tem condições de encher estádio e com isso disputar administração ao lado de rivais Flamengo e Fluminense

Flu x Inter - Pré-jogo Maracanã
imagem cameraMaracanã terá nova licitação para escolher responsáveis por sua gestão em breve (Foto: Luiza Sá/LANCE!)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 04/06/2022
13:38
Atualizado em 04/06/2022
16:15

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A mudança pedida pelo Vasco de transferir de São Januário para o Maracanã o duelo contra o Cruzeiro no próximo dia 12 (domingo), às 16h (de Brasília), pela Série B, vai além de questões financeiras ou simplesmente permitir com que mais torcedores tenham a possibilidade de ver o time de Zé Ricardo presencialmente, como foi anunciado oficialmente. O LANCE! apurou o objetivo é mostrar que, quando em paz com seus fãs, o time da Colina tem condições até mesmo de colocar mais pessoas que seus rivais no principal palco do futebol carioca e com isso se cacifar para disputar a licitação para a gestão do estádio, a ser promovida pelo Governo do Estado em breve.


Membros da diretoria e conselho afirmaram ao L! que o momento atual do clube, ainda invicto na Segundona, com a melhor defesa (apenas três gols sofridos) e ocupando a terceira colocação, com 18 pontos, é propício para mostrar a empolgação da torcida e com isso atrair bons públicos no Maracanã, mostrando a força da torcida como cartão de visitas para participar das discussões sobre a gestão do estádio.

Integrar o grupo de administradores do Maracanã é um desejo especial da 777 Partners, que em breve deverá oficializar a compra da SAF vascaína e se tornar responsável pelo futebol do clube. A meta é ter uma opção para jogos caso São Januário seja reformado, sem precisar negociar aluguel ou afins com rivais.

A intenção da futura acionista cruz-maltina não é nova. Em abril, integrantes da gestão Jorge Salgado levaram a 777 para uma reunião com o governador Cláudio Castro (PL). A ideia inicial do Vasco é mandar de 12 a 15 partidas por ano no Maracanã, principalmente jogos de maior porte, enquanto a maioria dos compromissos seguirá em São Januário.

Desde abril de 2019 o Maracanã é administrado pela dupla Flamengo e Fluminense em conjunto, apesar de só o time rubro-negro ter assinado de fato a responsabilidade pelo estádio por conta de problemas do Tricolor com a Receita Federal. A concessão temporária é renovada a cada seis meses.

O projeto de edital do Maracanã esboçado pelo governo estadual em outubro do ano passado força a gestão compartilhada entre os clubes. Isso porque é exigido a realização de mínimo 70 partidas, sendo 54 delas de Campeonato Brasileiro (séries A e B) e Copa do Brasil. Por motivos óbvios, um time sozinho não alcançaria essa meta.

A entrada do Vasco enfrenta a resistência de rubro-negros e tricolores. Apesar da gestão Salgado ter entrado em um entendimento com o Flamengo, mas sem ter assinado nada, pelo lado do Fluminense não há sequer diálogo.

Os rivais alegam que não veem grandes vantagens na mudança do status atual. Para eles, o ideal é que o Vasco alugue o Maracanã sempre que tiver interesse em jogar no estádio.

- O Flamengo seria favorável à volta do Vasco ao Maracanã. O Fluminense coloca algumas dificuldades, já está lá dentro, acha que será difícil três clubes presentes ao mesmo tempo. Eu acho que tem solução para os três clubes. Vamos procurar esse entendimento e vamos esgotar isso até quando pudermos. Depois, se não houver o entendimento, nós vamos ver o edital e avaliar em que condições a gente pode participar e voltar ao Maracanã - disse o presidente Salgado.

O Gigante da Colina ainda espera chegar a um acordo com os dois clubes. Mas, com a 777, ameaça lançar proposta própria, sozinho, para disputar a licitação caso não haja entendimento.

Por conta das divergências internas, a administração Castro ainda não definiu uma data para a definição da licitação.

- O Vasco jogou no Maracanã em praticamente toda sua existência. E de repente o Vasco não está mais no Maracanã. Isso é um fator de enfraquecimento do Vasco no meu entendimento. Temos que voltar para o Maracanã. Não é uma coisa simples e fácil. Primeiro estamos tentando voltar através da diplomacia e do entendimento entre os clubes - completou o mandatário vascaíno.

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