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Vasco mapeia o mercado e traça perfil dos reforços para 2022: ‘competitividade, técnica e saúde’

Zé Ricardo e Carlos Brazil explicam como o clube irá se comportar no mercado. Veja quais as características dos atletas que pretendem trazer para fortalecer o elenco em 2022

Zé Ricardo e Carlos Brazil - Vasco
imagem cameraZé Ricardo e Carlos Brazil foram apresentados pelo Vasco nesta última quarta-feira (Rafael Ribeiro / Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 22/12/2021
20:16
Atualizado em 23/12/2021
12:12

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Com a chegada de quatro reforços, muito se debateu sobre o perfil de atletas que o Vasco pretende contratar para a próxima temporada. O técnico Zé Ricardo e o gerente de futebol Carlos Brazil foram apresentados à torcida, nesta quarta. Os dois explicaram a maneira como o clube irá se comportar no mercado e quais as principais características dos atletas que pretendem trazer para fortalecer o elenco em 2022.

Antes de responder tais questionamentos, Brazil divulgou o organograma do Vasco para 2022. Nele, foi criado um Comitê Consultivo de Futebol, no qual fazem parte o presidente Jorge Salgado e mais quarto profissionais (Cláudio Cardoso, Flávio Lopes, Marcel Kaskus e Pedro Seixas). Além da presença de um Coordenador Técnico, que ficará a cargo de Eduardo Húngaro - ele já passou pelo clube e conhece bem Carlos Brazil.

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Para Zé Ricardo, competitividade, técnica e saúde são questões essenciais na busca do Vasco no mercado. Ele ressaltou que a análise de desempenho tem levado em conta atletas sem histórico de lesões recentes e que tenham atuado com frequência nas últimas temporadas. Além disso, o foco são em jogadores que estejam acostumados a uma competição intensa e disputada como a Série B.

- A competitividade e o saber onde está é fundamental para gente montar a nossa equipe. Costumo dizer que o perfil do atleta hoje no futebol é inteligente, técnico e que tenha saúde. Quando a gente vê a realidade que iremos enfrentar em 2022 ter uma equipe saudável e competitiva é fundamental. Temos trabalhado com a análise de desempenho e de mercado para trazer atletas para cá que tenham essas características. Lógico que algumas apostas precisam e serão feitas porque o futebol também às vezes você consegue boas oportunidades em jogadores que não são tão visados em outras equipes - disse, e emendou:

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- O Vasco tradicionalmente tem atletas que são participativos nas suas conquistas, vindos das categorias de base. Boa parte desses atletas estão pressionados por causa desse ano. A nossa ideia é dar confiança e montar um ambiente que faça eles entregarem todo potencial que fizeram chegar até aqui. Logicamente que a gente vai cobrar compromisso e ganhar a posição dentro de campo. Só ser formado na base não dá a ele o direito de ser um titular na categoria profissional. Tem que conquistar o lugar. O presidente falou que queria uma reformulação no futebol e a gente vai tentar participar com essas premissas: competitividade, técnica e saúde, que fazem parte do DNA do Vasco - acrescentou.


Quando Zé Ricardo se refere à saúde ele procura a questão física e jogadores sem histórico de lesões. Em 2021, o Vasco contratou os volantes Romulo e Michel, que pouco atuaram por problemas físicos e clínicos. Escolhas erradas, já que ambos tiveram esse histórico e isso poderia ter sido observado antes das contratações. 

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A ideia é fazer com que a comissão técnica esteja ainda mais próxima dos atletas e crie um ambiente adequado. Isso passa também pela questão dos salários, algo que foi ressaltado pelo treinador. Ele relembrou que em 2017 os problemas eram semelhantes, porém o time arrancou rumo à Libertadores por conviver com um ótimo ambiente extracampo, que refletiu dentro das quatro linhas e fez o coletivo e os jovens da base subirem de produção.

Para isso, a mescla entre jovens e experientes é importante para criar um grupo coeso. Dessa forma, a comissão técnica tem procurado atletas experientes, que estejam na idade próxima ao ápice da performance (de 25 a 29 anos) e que tragam bagagem para ajudar no desenvolvimento dos jovens do elenco. 

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- Temos jovens de muita qualidade nas categorias de base, mas que estão pressionados. Atletas que têm uma certa experiência vão ajudar esses jovens a se desenvolverem e terem tranquilidade para jogar. Esses atletas que estão sendo contactados têm o perfil de muita competição e sem grande histórico de lesões. São atletas experientes no ápice da performance de 25 a 29 anos. Claro que cada caso é um caso. Mas poder trazer experiência vai ajudar a fomentar os jovens que temos, que tem potencial e mostraram nas divisões de base. E com um ambiente mais adequado eles têm a chance de render mais e ajudar o Vasco. Uma química boa entre juventude e a experiência - finalizou Zé Ricardo.

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