Vasco reformula departamento de futebol tentando colocar em prática organograma da campanha
Clube pretende ter novos diretores na condução da pasta que é o carro-chefe, numa tentativa de evitar a sobrecarga sofrida por Alexandre Pássaro na temporada do fracasso
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Com o fim da Série B do Campeonato Brasileiro e, consequentemente, da temporada, o Vasco volta as atenções para 2022, que promete ser ainda mais conturbado. A semana que se inicia promete novidades, e a expectativa é de que o clube anuncie a chegada de até dois profissionais para a nova estrutura do departamento de futebol.
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O nome mais perto de ser anunciado é o de Ricardo Gomes. O treinador campeão com o Vasco da Copa do Brasil em 2011 se reuniu com o presidente do clube na semana passada e terá um novo encontro nos próximos dias.
Confirmado o retorno, ele deverá ocupar o cargo de diretor técnico, uma espécie de coordenador do futebol, sendo o elo entre o CEO (sigla para Chief Executive Officer, espécie de diretor principal, no caso, do futebol) e a comissão técnica, dentro da estrutura que a diretoria pretende colocar em prática. Tal estrutura se aproxima da desejada na época da campanha.
Além de Ricardo Gomes, o outro retorno possível é o de Anderson Barros. Atualmente no Palmeiras campeão da Libertadores pelo Palmeiras, o diretor executivo não deverá permanecer após Leila Pereira ter sido eleita presidente alviverde. O dirigente é experiente e conhece São Januário, o que preenche o perfil que agrada à diretoria vascaína
-> Confira a classificação final da Série B do Campeonato Brasileiro
Está nos planos da diretoria a contratação de mais dois profissionais para exercerem funções executivas: diretor administrativo e de mercado, possivelmente posteriores à contratação do CEO. Encorpar o departamento de futebol é uma das medidas para evitar o fracasso desse ano, quando Alexandre Pássaro absorveu diversas funções, ficando sobrecarregado.
A gestão quer colocar em prática o organograma divulgado pela chapa Mais Vasco, encabeçada por Salgado, na campanha eleitoral. A estrutura só não foi seguida nesta temporada pela escassez de recursos. Dinheiro ainda está em falta em São Januário, mas as finanças estão aparentemente mais controladas, o que permite aos dirigentes fazerem o que projetou.
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