Venda da SAF do Vasco pode diminuir a intensidade, mas não tornará a vida política do clube irrelevante
Discussões e bastidores do clube cruz-maltino são efervescentes há décadas e tendem a arrefecer, mas é improvável que os debates sumam do mapa apesar do novo investidor
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A chegada, mesmo que discreta, de Josh Wander e dos demais executivos da 777 Partners ao Rio é mais que um passo. É um sinal de um novo tempo que se aproxima do Vasco. Embora haja resistência de alguns atores internos e externos, a venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) caminha para acontecer e, se ela se confirmar, será um marco na história do clube. História marcada também por constante efervescência política. Que deverá diminuir.
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A reportagem do LANCE! conversou com pessoas que estão, que estiveram e que acompanham a rotina no Cruz-Maltino para avaliar a mudança institucional do ponto de vista político. E a perspectiva de larga maioria dos abordados é de que os debates e a intensidade das disputas deverão diminuir, mas não ser encerradas.
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O entendimento é de que como o poder da instituição já existente nas decisões do departamento de futebol será reduzido, o eventual interesse de alguém se tornar sócio estatutário também deve diminuir. É mais provável que essa mesma pessoa queira se tornar sócio-torcedor.
E os atuais atores políticos? Independentemente da corrente política, o clube seguirá com assentos minoritários no conselho administrativo da Vasco-SAF. E embora sem o poder decisório que deverá ficar nas mãos de Josh Wander, a capacidade de opinar e influenciar seguirá existindo. Por vias muito mais distantes do que as atuais, certamente - nem no Brasil a 777 Partners está sediada.
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De todo modo, os desejos e interesses dos sócios estatutários deverão seguir presentes na rotina de São Januário. Até porque o estádio vascaíno seguirá como propriedade do clube e será alugado à SAF cruz-maltina.
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