Em ‘maratona’, Brasil busca iniciar era vitoriosa na Liga das Nações
Soberana na Liga Mundial, Seleção masculina estreia na nova versão do torneio contra a Sérvia, nesta sexta-feira. Equipe precisará dar volta ao mundo durante a primeira fase
A Seleção Brasileira masculina de vôlei tenta a partir desta sexta-feira iniciar uma nova era vitoriosa na Liga das Nações, torneio que substituiu a antiga Liga Mundial. Os comandados de Renan Dal Zotto estreiam contra a Sérvia, às 15h (de Brasília), em Kraljevo (SER).
Na versão antiga do campeonato, o Brasil foi o maior vencedor da história, com nove taças, sete delas sob o comando de Bernardinho. Mas o país não subia no topo do pódio desde 2010. Nos últimos anos, esteve no topo. Foram cinco pratas.
Agora, o desafio, além de bater as principais forças da atualidade, como Estados Unidos, Rússia, França e a própria Sérvia, é superar a maratona de jogos. A Seleção percorrerá mais mais de 65 mil quilômetros pelas cinco etapas da Liga. Se chegar à fase final, na França a distância será ainda maior.
– Há uma preocupação com este novo modelo de competição. As viagens são intensas e, com isso, é preciso muito cuidado, planejamento e a força do grupo para chegar na reta final em condições de classificação. Aqui, já nesta primeira fase, devemos fazer algumas mudanças para colocar todos os atletas em condição de jogo – disse Renan.
Após a etapa na Sérvia, que ainda reserva jogos contra Itália, no sábado, e Alemanha, no domingo, os brasileiros viajarão para Goiânia, onde enfrentarão Coreia do Sul, Japão e Estados Unidos. Em seguida, o destino será Ufa, na Rússia, para encarar os russos, Irã e China. Na quarta etapa, em Varna (BUL), o time enfrentará Canadá, França e Bulgária. Por fim, em Melbourne (AUS), os desafios serão contra Austrália Polônia e Argentina.
– Temos que saber lidar muito bem com a quantidade de viagens nesta competição. Há, sem dúvida, um desgaste muito grande, mas estamos treinando forte e temos que aproveitar bem todos os momentos – afirmou o central Éder.
O regulamento da Liga das Nações mudou em comparação com a Liga Mundial. Diferentemente do que acontecia antes, as 16 seleções se enfrentam entre si na primeira fase e apenas seis se classificarão para a fase final. A mudança levou ao aumento do número de semanas de competição.
A equipe conta com os levantadores Bruninho e William; os opostos Evandro e Wallace; os centrais Maurício Souza, Lucão, Isac e Éder; os ponteiros Maurício Borges, Lipe, Douglas Souza e Léo, e os líberos Thales e Murilo.
