Uma virada para dar moral para a Seleção masculina de vôlei
Neste domingo, Brasil passou pela bicampeã mundial Polônia pela Liga das Nações
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O Brasil encerrou a primeira etapa da Liga das Nações masculina com uma vitória importante, neste domingo. De virada, a Seleção bateu a Polônia por 3 sets a 1, parciais de 22-25, 25-15, 25-21 e 25-17, calando o abarrotado Spodek Hall, em Katowice.
Resultado para manter a campanha 100% na competição da equipe verde-amarela, algo que apenas Irã e França já garantiram e a Argentina também tem chance.
Resultado também para dar moral, já que a Polônia é atual bicampeã mundial, uma pedra no sapato brasileiro recentemente, vencendo os confrontos diretos nas duas últimas finais.
Agora resultado à parte, vários pontos (positivos e negativos) devem ser destacados da virada deste domingo:
1) O primeiro teste do trio Wallace/Leal/Lucarelli foi animador. Qualquer seleção do planeta muda de patamar no quesito ataque com três atletas deste nível, para desespero dos bloqueios adversários. É um potencial absurdo a favor do Brasil.
2) O cubano naturalizado brasileiro estava muito mais à vontade do que na estreia, no sábado. E assim o jogo fluiu muito melhor. As câmeras flagraram ele mais falante com os companheiros, deu bronca em Isac, além de sorridente após fazer um levantamento de costas. Terminou a partida com 15 pontos e quase 50% de aproveitamento no ataque. A tendência é seguir crescendo.
3) Isac e Lucão tiveram boas passagens na partida. E isso inclui ataque, bloqueio e saque. Hoje parecem estar em vantagem na briga pela titularidade. O block foi o fundamento que mais evoluiu: foram 13 pontos e muitas bolas amortecidas.
4) O passe brasileiro voltou a oscilar demais. No primeiro set, Szalpuk, com um saque flutuante, fez um estrago tremendo. Foram seis pontos seguidos e virada no placar, no pior momento do Brasil no jogo. O fundamento merece uma atenção especial para s sequência da VNL.
5) Cachopa, tão contestado por muitos, termina a primeira semana da Liga das Nações merecendo elogios. Parecia bem mais confiante e seguro neste domingo. Com exceção da pouca utilização de Wallace no primeiro set, fez boa distribuição.
6) O belga Vital Heynen, o maluco beleza que comanda tão bem a Polônia, tentou de tudo para evitar a primeira derrota na Liga das Nações. Trocou levantadores, centrais, usou todos os ponteiros. Só acho que errou ao deixar Szalpuk muito tempo fora. Era disparado o melhor do time.
Na segunda etapa da VNL, em Tóquio, o Brasil terá pela frente o Japão, time da casa, além de Irã e Argentina, times que começaram muito bem a temporada. Serão testes contra escolas bem diferentes, algo importante neste início de temporada.
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