Denílson em busca de redenção: ‘Não estamos mortos no Brasileiro’

Contestado pelo torcedor do Atlético-MG, o atacante Denílson falou sobre sua situação no Galo e afirma que a falta de sequência em campo, foram sete jogos, apenas um como titular, influenciou no seu baixo rendimento em campo. O avante não marcou nenhum gol no Atlético-MG.

Denílson virou símbolo do fracasso do clube em 2018. Vindo do Vitória-BA e com um contrato de cinco anos, invariavelmente as críticas à diretoria e ao clube trazem à tona a situação contratual do jogador de 23 anos.

- Eu sei que as cobranças acontecem. Fiz uma partida como titular. Tive poucas oportunidades, poucos minutos. Jogador precisa de confiança. Precisa estar jogando, precisa entrar mais vezes pra ter ritmo. Treino é diferente de jogo. Continuo trabalhando, perseverando. Ainda faltam seis jogos, ainda posso mostrar muita coisa. Tenho que me empenhar mais, trabalhar mais pra dar meu máximo quando tiver oportunidade de entrar, disse Denílson.

Denílson, que espera ter mais chances de mostrar o seu jogo, ainda confia numa reação do Galo nesta reta final do Campeonato Brasileiro e que a “cara fechada” no grupo é seriedade para buscar melhore resultados.

- Há tempo pra todas as coisas. Quantas vezes você já chegou e viu vários jogadores rindo, brincando. É hora de seriedade, mostrar que estamos focados. Acredito no potencial do grupo, conheço todos os jogadores. Nenhum jogador entra no campo pensando em perder, querendo perder. É tempo de seriedade. Resultado não está vindo, precisamos focar mais pra sair dessa situação.

Denílson espera que o Atlético-MG renasça para engatar uma sequência de bons resultados, começando pelo Palmeiras, no próximo domingo.

- É um jogo difícil, o Palmeiras vem numa crescente. Futebol é assim: o time que corre mais, se empenha mais, ganha. O time que correr mais fica mais próximo da vitória. Se dermos nosso máximo, se focarmos no trabalho e dermos o nosso máximo, tenho certeza que no jogo vai ser diferente. Muita gente julga a gente, muita gente pensa que estamos mortos. Não estamos mortos. Nada é impossível, concluiu.