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Presidente do Galo diz que jogos no Mineirão ajudarão a quitar dívidas

Uma das metas do mandatário do alvinegro e encerrar as pendências com clubes, caso do Al-Gharafa, que ainda tem valores a receber do clube pela venda de Diego Tardelli

Sérgio Sette Câmara - Atlético-MG
Sérgio Sette  Câmara pretende fazer mais jogos do Galo no Mineirão em 2019. No ano passado, o clube jogou no Gigante da Pampulha duas vezes, como visitante, contra o Cruzeiro-(Foto: Divulgação/Atlético-MG)

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O Atlético-MG retornou ao Mineirão como mandante nesta quarta-feira, 6 de março, na derrota por 1 a 0 para o Cerro Porteño. E, mesmo com o revés, o presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, o alvinegro terá ainda mais jogos do clube no Gigante da Pampulha. Em entrevista para a TV Galo comentou sobre o retorno da equipe ao estádio e os planos de mandar jogar mais no estádio.

- Eu cresci dentro do Mineirão, assisti o Atlético ter vitórias maravilhosas. A gente tem o Mineirão como a nossa casa. O Mineirão é nosso. O Mineirão é a casa do Atlético e tenho certeza absoluta que vamos fazer muitos jogos aqui neste ano. Como falei anteriormente, a ideia é nós fazermos jogos grandes e jogos que o público será superior aquilo que comporá o Independência aqui no Mineirão. Quando tivermos jogos que forem menos atrativos e haja a leitura de que a expectativa de público é inferior, nós faremos jogos no Independência. A tendência é o Atlético fazer muitos jogos aqui no Mineirão-disse Sette Câmara.

A ida mais vezes ao Mineirão terá um efeito positivo nas finanças do clube. De acordo com o presidente atleticano os jogos no Mineirão poderão dar rendas maiores ao Atlético-MG ajudando o clube a pagar algumas dívidas, caso dos. 3,2 milhões de euros (cerca de R$ 14 milhões) que o Galo deve ao Al-Gharafa, do Qatar, pela a compra de Diego Tardelli, em 2013.

- O que acontece é uma sequência de um trabalho. Nós temos um grupo que está à frente do Atlético há muitos anos e eu faço parte desse grupo. Tenho o compromisso de zelar pela gestão financeira, sem deixar de lado a qualidade do grupo. Achar esse equilíbrio não é fácil. O torcedor pode ter certeza que é uma angustia muito grande que o presidente tem. É claro que a gente quer buscar títulos, “vencer, vencer, vences. Este é o nosso ideal”. Temos que pensar no Atlético de hoje e no de amanhã. Esse mês temos contas pesadas, mas vamos honrar. Temos o pagamento do Al Gharafa, do pagamento do Tardelli, e não tem como não pagar. São 3,2 milhões de euros e não tem como, senão o clube pode passar por sanções na FIFA. A gente tem trabalhado com muita responsabilidade e estou muito otimista que o Atlético-MG vai melhorar sua situação financeira-explicou.

O Galo fará mais quatro jogos no Mineirão, sendo três pela Libertadores, contra Zamora-VEN, Nacional-URU, além do clássico contra o América-MG, em jogo válido pelo Campeonato Mineiro. O retorno ao estádio levou 38.736 pagantes, para uma renda de R$ 1.738.540,00. No Independência, o máximo que o estádio comportaria seria 22 mil presentes e a renda dificilmente passaria dos R$ 800 mil para os cofres do clube, sendo esta o principal motivo que tem impulsionado a diretoria a jogar no Mineirão.

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