Sette Câmara encerra assunto sobre cântico homofóbico no clássico
O presidente do clube comunicou em coletiva que o clube não vai mais alimentar o problema e espera que a atitude não seja repetida
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Durante a apresentação da Universidade do Galo, o presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara, falou pela primeira vez sobre o incidente do último domingo, no clássico contra o Cruzeiro, quando parte da torcida alvinegra que foi ao Mineirão entoou um canto homofóbico direcionado à torcida do Cruzeiro, citando o candidato à presidência Jair Bolsonaro.
- O que o Atlético tinha para falar a respeito daquele assunto foi feito através de uma nota oficial. Eu acredito que, da nossa parte, o assunto está encerrado. Não vou voltar a falar sobre ele. Evidentemente que, quem não leu a nota, ao ler, vai entender qual é o nosso posicionamento. Nós lamentamos que aquele fato tenha ocorrido, disse.
O clube não demonstrou interesse imediato em se posicionar, mas recuou e emitiu uma nota dado a grande repercussão negativa do fato.
- A nota, acho que ela é auto-explicativa. Inclusive, nós já tínhamos até, antes mesmo desse lamentável episódio, repito, já feito campanhas através do Twitter, Facebook, enfim, dos canais apropriados contra qualquer tipo de discriminação, seja ele racial, de gênero, etc. O Galo é de todos, explicou o presidente atleticano.
Apesar do posicionamento, o Atlético-MG pode ser penalizado. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) investiga o caso e outros episódios recentes de homofobia foram analisados pelo tribunal e o clube pode ser notificado a dar explicações da situação.
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