São sete meses de Botafogo e oito gols. Pode parecer pouco para um centroavante, mas Brenner acredita que não, afinal foram 22 jogos e em alguns deles saindo do banco de reservas. Uma média de um gol a cada três partidas, um número bom aos olhos do atacante, que agora terá a concorrência de Kieza e já tinha Pachu como sombra.
- Considero que é uma boa média, sim. Vira e mexe olho a partida que entro, os minutos que jogo. É uma boa média para centroavante, mas todo mundo tem que pensar sempre em melhorar. Quero fazer mais gols - comentou Brenner, que já deixou a sua marca duas vezes em três jogos em 2018.
Nas duas temporadas pelo Botafogo, ele soma 1382 minutos em campo. Traduzindo, a cada 172 minutos, o camisa 9 deixa a sua marca. É menos de um gol a cada duas partidas. O curioso disso tudo é que Brenner não tem um vasto repertório. Todos os gols dele pelo Botafogo foram de pênalti, de cabeça ou em jogada ensaiada em cobrança de escanteio.
Nada que faça o atacante se preocupar em buscar novos jeitos de balançar as redes e dar alegrias ao torcedor botafoguense. Ele lembra: o importante é bola na rede.
- Não acho que tenho que aumentar meu repertório, não. Gol é gol. Eu sou cobrado da mesma maneira, se faço ou não. Se é de pênalti, de pé direito, de cabeça...O importante é marcar gols. Sei lá. Sou centroavante, vivo de gols. Se não faço sou cobrado, se faço de pênalti também sou - opinou.