Botafogo encara seu primeiro clássico na temporada e tenta melhorar desempenho contra os rivais

Depois de duas vitórias consecutivas, o Botafogo terá pela frente o primeiro grande desafio da temporada contra um rival. Neste domingo, o Glorioso mede forças com o Fluminense, no primeiro clássico da temporada, e Luís Castro colocará em campo o que tem de melhor no momento, com os titulares que derrotaram o Volta Redonda há duas semanas. De olho em elevar seu patamar no futebol brasileiro, o clube busca melhorar desempenho contra os rivais em relação aos últimos anos.

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Na temporada passada, o Alvinegro quebrou uma sequência negativa sem vencer o Tricolor de Laranjeiras (quase três anos), mas mesmo assim ficou de fora da decisão do Estadual. Para voltar a disputar os títulos e ser competitivo, a equipe precisa dar sequência ao trabalho com uma espinha dorsal já montada desde 2022. Duelar contra uma equipe que também seguiu a mesma estratégia e ficou com as terceira colocação do Brasileirão será um bom teste.

Para o duelo deste domingo, às 18h, no Maracanã, Luís Castro repetiu a mesma lista de relacionados do triunfo sobre o Madureira, na última quinta. No entanto, não colocará em campo os reservas, mas sim a força máxima que tem à disposição no momento. A tendência é que repita o time da vitória sobre o Voltaço, com apenas duas mudanças. As entradas de Adryelson e Gabriel Pires, que voltaram na quinta e tiveram boas atuações. 

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Por outro lado, a lista de desfalques ainda é extensa e conta com jogadores importantes do plantel alvinegro. Entre os atletas estão Lucas Fernandes (lesionado), Joel Carli (em tratamento), Kayque, Eduardo e Gatito Fernández (recuperação de cirurgia). O goleiro iniciou o processo de transição,  mas segue de fora e Lucas Perri segue na meta.

Nesse sentido, o português mudará o planejamento inicial, que seria de utilizar o time B nos finais de semana e a equipe principal apenas nos duelos do meio de semana. Contudo, vale alertar que além do Carioca ser importante para dar entrosamento e fazer com que o time chegue forte nas competições, vale vaga para a Copa do Brasil. Um torneio importante tanto esportivamente, quanto do lado financeiro. 

- O que não podemos colocar em risco é o trabalho da equipe ao longo da temporada. Temos como objetivo conquistar títulos e ir para a Libertadores. Na minha opinião, todos os jogadores são fundamentais para o campeonato. Gosto muito do meu elenco e o defenderei. Não há jogador A ou B para tal campeonato, todos eles trabalham bem durante a semana e são premiados no jogo oficial. Ainda não estamos nesse momento, ainda não estamos 100%, mas jamais tomarei decisões que não qualifiquem o Botafogo para a final do Carioca ou para outras competições - disse, antes de completar:

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- Vamos continuar rodando o elenco. Vamos continuar acumulando tempo de jogo para todos, para quando a Copa Do Brasil e Brasileirão chegarem todos estarem em boas condições. A meritocracia é a base do meu trabalho, mas no momento não é a base do meu trabalho. Agora estou pensando no tempo de jogo - acrescentou.

Caso saia de campo com os três pontos, o Botafogo entrará no G4 da competição estadual com um jogo a menos. Além disso, não deixar um adversário disparar na classificação. O clássico contra o Vasco, que seria disputado na última semana, foi adiado a pedido do mandante. Com isso, o duelo está marcado para o dia 16 de fevereiro e deve ser disputado no Maracanã, já que o Consórcio aceitou o pedido do Cruz-Maltino.

Nos últimos três anos, o Glorioso somou dez pontos nas partidas do Brasileirão e do Carioca contra os três rivais no estado. A diferença ficou por conta do aproveitamento que esses 10 pontos significam, pois o número de jogos variou. O da temporada passada ficou abaixo do que foi em 2021, mas maior do que em 2020.

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Do outro lado, Fernando Diniz ainda convive com o 'fantasma' dos clássicos no comando do Fluminense. Com duas passagens, o treinador tem um aproveitamento de 33% contra os rivais cariocas. São 13 jogos e apenas três vitórias.

Confira o aproveitamento do Botafogo em clássicos nos últimos dez anos

2022: 37% de aproveitamento - 10 pontos (3v, 1e, 5d) em 9 jogos
2021: 47,6% de aproveitamento - 10 pontos (3v, 1e, 3d) em 7 jogos
2020: 27,8% de aproveitamento - 10 pontos (2v, 4e, 6d) em 12 jogos
2019: 29,6% de aproveitamento - 8 pontos (2v, 2e, 5d) em 9 jogos
2018: 44,4% de aproveitamento - 20 pontos (6v, 2e, 7d) em 15 jogos
2017: 35,7% de aproveitamento - 15 pontos (4v, 3e, 7d) em 14 jogos
2016: 41,7% de aproveitamento - 15 pontos (3v, 6e, 3d) em 12 jogos
2015: 33,3% de aproveitamento - 7 pontos (2v, 1e, 4d) em 7 jogos
2014: 42,9% de aproveitamento - 9 pontos (3v, 4d) em 7 jogos
2013: 61,9% de aproveitamento - 26 pontos (7v, 5e, 2d) em 14 jogos