CEP diz que ‘não teve ressalvas’ em SAF do Botafogo e John Textor: ‘Trabalhamos por dois anos pela S/A’
Ex-presidente do Botafogo revelou que votou positivamente para projeto de clube-empresa e apoiou John Textor, mas relembrou participação no começo do projeto
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O Botafogo vive um período de transição com John Textor. Com a SAF vendida, o Alvinegro tem no norte-americano uma pessoa que comanda por inteiro o departamento de futebol.
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Carlos Eduardo Pereira, presidente do Glorioso entre 2015 e 2017, esclareceu em participação no "Charla Podcast" que não foi contra à venda do Botafogo. Inclusive, lembrou que participou do começo do projeto de profissionalização - ainda no primeiro plano, liderado por Gustavo Magalhães na gestão Nelson Mufarrej.
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– Pelo contrário (ser contra a John Textor). Isso é muito importante a gente esclarecer aqui. Temos que reparar uma injustiça que se fez com os irmãos Moreira Salles em metade de 2019. Foram eles que contrataram a Ernst & Young para fazer um estudo para que o Botafogo se profissionalizasse e criasse uma empresa para profissionalizar o futebol. Começa ali, gestão Nelson Mufarrej. Eu estava nessa reunião - explicou.
CEP afirmou que o processo de venda do Botafogo foi rápido após a aprovação da Lei da SAF porque os detalhes do clube já estavam organizadas. O mandatário reafirmou a confiança no projeto de John Textor.
– Por que o Botafogo foi analisado rapidamente? Porque ele estava estruturado para isso, ele foi trabalhado para isso. As contas do Botafogo foram organizadas. Boas ou más, elas estavam lá, transparentes. A Ersnt & Young não teve muito trabalho porque as contas estavam arrumadinhas. Não adianta as pessoas quererem falar essas fake news que todo mundo era contra, falar mal do Rotenberg, Montenegro, CEP, Mufarrej... Foram nós que trabalhamos por dois anos pela S/A. Não tem o menor sentido se trabalhar por alguma coisa e votar contra. Não tive nenhuma ressalva, votei a favor porque não tinha mais alternativa - completou.
Ao ser perguntado se o Alvinegro poderia passar por um processo como o do Flamengo, que se reconstruiu a partir de contenção de gastos durante anos, Carlos foi enfático.
– O Botafogo teria que ter tido uma injeção de capital como o Flamengo teve. A Globo injetou R$ 100 milhões por ano a mais do que injetou no Botafogo - afirmou.
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