Botafogo entra no Brasileirão com a sua maior esperança no banco
Grande destaque do Alvinegro em 2016 é o técnico Ricardo Gomes
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A expectativa externada pelo Botafogo neste retorno à Série A do Campeonato Brasileiro é de alcançar um lugar entre os dez primeiros na tabela. Porém, esse sonho ainda carece de reforços para se tornar realidade. Também é verdade que o cenário é muito menos pessimista do que se imaginava no início do Campeonato Carioca. Durante a competição estadual, o time de Ricardo Gomes foi ganhando forma, surpreendendo a muitos e se mostrando eficiente na maioria dos clássicos.
A defesa, se não é impecável, tem em Jefferson um porto de segurança. Mais que isso, as duas linhas de marcação estão muito bem trabalhadas. Esta virtude, até agora, se fez superior à pouca força do ataque. Houve sustos, é verdade, como no jogo de volta contra o Coruripe (AL), pela Copa do Brasil, mas o time faz gol em quase todos os jogos.
Muitos consideram o sucesso do Botafogo em 2016, até agora, responsabilidade do treinador. Igualmente não são poucas as pessoas que imaginavam um prejuízo com cara de rebaixamento caso Ricardo Gomes tivesse aceitado a proposta do Cruzeiro e deixasse General Severiano. A permanência do técnico, portanto, é um grande trunfo do Glorioso para o início da competição nacional.
Naturalmente, mesmo com os reforços que ainda chegarão, o Botafogo não poderá errar, pois poderá ser fatal. Tecnicamente, um ou outro jogador com mais experiência e qualidade deve chegar, mas nada a mudar o patamar sonhado. A realidade, atualmente, é para brigar na parte de baixo. O time não dos piores do Brasil, mas o elenco precisa ser fortalecido para a longa competição que vem aí.
A evolução que o time de Ricardo Gomes mostrou nos primeiros meses do ano, somada aos reforços, principalmente para a criação e para o ataque, devem ser suficientes. Se todos tiverem consciência (do que precisa ser feito) e paciência, um lugar seguro na tabela será obtido ao final da competição.
OLHO NELE: Jefferson
Nome: Jefferson de Oliveira Galvão
Posição: Goleiro
Naturalidade: São Vicente (SP)
Nascimento: 02/01/1983
Altura: 1,89m
Camisa: 1
Jogos: 429
Jefferson é uma personagem tão peculiar que para falar sobre ele, é preciso lembrar sobre o que ele já passou no Botafogo. Foi reserva na campanha do acesso à Série A, em 2003, fez sucesso na Série A, em 2004, e foi vendido. No retorno, foi um dos responsáveis diretos pela permanência da equipe na elite do Brasileirão, em 2009.
A partir daquele momento, foi um dos heróis do título carioca de 2010. Entre falhas muito esporádicas, optou por permanecer no Glorioso quando a equipe foi rebaixada. Disputou a Série B com companheiros de nível técnico bem mais baixo e, agora, continua sendo estrela, mas a equipe à frente dele é mais coesa.
Tecnicamente, a reposição era um ponto que alguns mais críticos martelavam. Apesar de ausente das últimas convocações para a Seleção, evoluiu neste ponto e segue como a referência do elenco.
FOGÃO EM 2016
O ano do Botafogo começou com algumas desconfianças. O time perdeu jogadores, como principalmente Willian Arão. As contratações não animaram muito, como os estrangeiros Carli, Salgueiro, Lizio e Gervarsio Núñez, além de outro como Emerson Silva, Diogo Barbosa e Bruno Silva. Porém, aos poucos o time foi se encaixando.
Ricardo Gomes deu oportunidades a jovens como Ribamar e Leandro, e a equipe encontrou alguma consistência. Mesmo não sendo colocado entre os favoritos do Campeonato Carioca, começou bem e terminou o Grupo A na liderança com sete jogos, um empate e nenhuma derrota. Na Taça Guanabara, perdeu apenas uma vez e ficou na terceira colocação com 14 pontos, perdendo para o Flamengo apenas nos critérios de desempate. Na semifinal derrotou o Fluminese por 1 a 0 em Volta Redonda, mas acabou perdendo o título para o Vasco na final.
Na Copa do Brasil, o Botafogo passou pelo Coruripe na primeira fase, com uma vitória fora de casa por 1 a 0, e um empate em Xerém em 1 a 1. Na segunda fase, ganhou do Juazeirense por 2 a 1 e abriu vantagem para a partida de volta.
Neste ano...
Vitórias: 14
Empates: 5
Derrotas: 2
Gols pró: 26
Gols contra: 11
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