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Jair Ventura despede-se do Botafogo, mas promete retorno: ‘É um até logo’

Atual comandante do Santos, ex-Glorioso mostrou gratidão ao clube que o projetou ao futebol e onde foi a sua casa por quase dez anos. Ele também agradeceu à torcida

Jair Ventura
O treinador Jair Ventura agora está no comando do Santos (Foto: Ivan Storti)

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Gratidão e promessa de retorno em breve: isso resume o discurso de despedida do Jair Ventura no comando do Botafogo, agora no Santos, emitido nesta sexta-feira, por meio de uma nota oficial.O comandante tinha contrato com o Alvinegro até o fim de 2018, mas a proposta financeiramente interessante do Santos aliada à algumas críticas da torcida por não conseguir repetir a vaga na Libertadores, o fez mudar de clube.

Mas não esqueceu do Glorioso, que o lançou para o futebol e casa onde ele completaria dez anos agora em 2018.  Ele chegou ao Botafogo em 2008, como estagiário de preparação física e foi efetivado em 2009 como quarto preparador físico. Dali, seguiu crescendo. Virou auxiliar técnico, comandante das categorias de base e em 2010 veio a primeira oportunidade como técnico do principal. Ao conduzir o time a uma vitória sobre o Tigres, no Carioca, ele ajudou o Botafogo ser campeão daquele estadual. 

Cinco anos mais tarde, mais três partidas: agora pela Série B de 2015, outro torneio que o clube foi campeão.  Apesar desses títulos, ele não ganhou um pelo Botafogo entre agosto de 2016 e dezembro de 2017, quando esteve à frente do time, já como efetivado. Mas levou o time do Z4 do Brasileirão ao G8 do continente, na Libertadores. Na Copa do Brasil, ele foi semifinalista. 

Jair comandou o time em 95 partidas. Foram 43 vitórias, 21 empates e 31 derrotas; 113 gols marcados e 90 sofridos. 

Confira a nota na íntegra

A palavra é gratidão. Obrigado ao clube, que me deu a grande chance de eu me tornar treinador. Obrigado a toda comissão técnica e jogadores, que lutaram e batalharam ao meu lado. Obrigado à torcida, nosso 12º jogador, que sempre me apoiou. O Botafogo não só me formou como profissional, mas também como pessoa. Cheguei estagiário e saí treinador.

Fico feliz de ter ajudado a formar e a revelar grandes jogadores durante esse tempo. Graças ao clube, trabalhei também na seleção de base, onde disputei dois Sul-Americanos e um Mundial, de 2010 a 2013. Foi uma decisão muito difícil, porque não é só um clube, é como se fosse a minha casa. Não foi um tchau, mas sim um até logo. É o momento de trabalhar em outro grande centro, em outro gigante do futebol, como o Botafogo.

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