Laterais, volantes, pontas: novo Botafogo promete competitividade
Marcos Paquetá acredita que os extremos deverão precisar ser alternados ao longo das partidas e das semanas, ao mesmo tempo em que exalta defensores e meio-campistas
A chegada de Marcos Paquetá ao Botafogo se deu, para o bem dele e da equipe, num período de descanso seguido de treinos. A rotina vai se encerrar na próxima quarta-feira, na partida contra o Corinthians, e o treinador afirma já ter um time-base em mente. Porém, pelas palavras do treinador, a competitividade tende a ser alta no elenco.
- Temos na cabeça (o time titular), mas a cada dia aparece uma novidade. O Luiz Fernando, por exemplo, teve um acesso no dente, nos gera dúvida. Estamos buscando alternativa. Tem muita gente, todo mundo está concorrendo - garante o técnico.
À frente da área, o treinador vem elogiando Marcelo, Matheus Fernandes e até Jean, que não pode atuar contra o Timão por ter sido emprestado pelo clube paulista. Na defesa, Gilson vai atuar na vaga de Moisés, ausência pela mesma razão; e Luis Ricardo já vinha substituindo Marcinho nas atividades antes de o jovem contrair uma virose - que evoluiu para pneumonia - e ficar fora de ação.
Marcinho, inclusive, quando estiver novamente à disposição, vai aumentar a concorrência na linha mais criativa da equipe. Paquetá admitiu que espera contar com o jogador tanto na lateral direita quanto na ponta, onde ele jogou durante anos nas categorias de base.
- É só o Marcinho melhorar, porque está doente. Foi uma virose, progredindo para pneumonia. Ele tem dinâmica, estamos pensando em usá-lo mais na frente. Esperava usá-lo em outra função. (Na lateral) Vai ser uma briga boa de um jovem contra um jogador experiente - acredita o comandante.
As pontas e a posição de armador central foram grandes dúvidas na equipe alvinegra ao longo do primeiro semestre. Para o segundo, Marcos Paquetá imagina que o desgaste de cada partida vai continuar exigindo trocas. A começar pela recente entorse - já recuperada - de Rodrigo Pimpão, no tornozelo direito e atual ausência de Luiz Fernando pela retirada de um dente.
- Às vezes, acham que trocamos por deficiência, mas quando se joga com dois extremos há um desgaste muito grande. Eles fazem corridas de 100 metros o jogo todo. Quase todas as equipes que jogam assim tem uma alternância muito grande. O jogador não consegue manter o mesmo ritmo - entende.
Falta pouco para o torcedor botafoguense matar a saudade do time e a curiosidade em relação às escolhas e o funcionamento do Glorioso, agora com novo comandante à beira do gramado.