Prazo é encerrado, mas Justiça decide adiar pagamento de R$ 7,2 milhões do Botafogo no Ato Trabalhista
TRT determinou que o clube quitasse quatro parcelas referentes a 2020, quando houve suspensão devido à crise da Covid-19. Novo recurso não tem data para ser apreciado
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O Botafogo conseguiu momentaneamente evitar o risco de ser excluído do Ato Trabalhista. Mesmo com o prazo para quitar R$ 7,2 milhões do programa de parcelamento de dívidas tendo terminado, o Alvinegro recebeu autorização para aguardar o julgamento de um recurso que corre no Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região. As informações são do "GE".
A decisão da juíza do trabalho Marcia Regina Leal Campos foi publicada na última quinta-feira. Mesmo com o prazo para resolver suas pendências judiciais tendo encerrado, o clube agora aguarda o colegiado de desembargadores definir o assunto.
Em dezembro de 2020, a desembargadora corregedora regional Mery Bucker Caminha, da Coordenadoria de Apoio à Execução do TRT-1, bateu o martelo e anulou o sobrestamento concedido ao Botafogo referente às parcelas de abril, maio, junho e julho. O Alvinegro foi autorizado pelo presidente do tribunal a adiar os depósitos mensais em virtude da crise acarretada pela pandemia de Covid-19.
Já na gestão de Durcesio Mello, o Botafogo obteve efeito suspensivo até o julgamento. Contudo, o desembargador corregedor regional do TRT/RJ Jorge Fernando Gonçalves da Fonte optou por deixar nas mãos do colegiado a decisão sobre a suspensão. O clube se comprometeu a quitar futuramente as as parcelas atrasadas. O caso ainda não tem data certa para ser decidido.
Segundo acordo com o poder público, o Botafogo deposita por volta de R$ 1,8 milhão mensais no Ato Trabalhista. O valor é repartido entre os credores que não receberam valores em contratos firmados anteriormente com o clube. A exclusão do programa acarretaria e em novos pedidos de penhora, o que iria acentuar a crise do Alvinegro.
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