Roger lamenta ausência do Maraca na Copa do Brasil, pede paz no clássico e celebra ‘vitória’ de Giulia
Centroavante admite que gostaria de jogar no Maior do Mundo e espera não haver violência como a vista no último duelo contra o Flamengo. Filha testa auxílio para a visão
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Roger contribuiu com um gol e grande atuação na última quarta-feira, contra o Atlético-MG, para o Botafogo avançar à semifinal da Copa do Brasil. O rival será o Flamengo e está decidido que nenhum dos dois jogos será no Maracanã. O centroavante, então, lamenta.
- Eu acho triste. Seria diferente, para nós, fazermos a semifinal lá. Meu irmão está nos EUA. O mundo inteiro vai parar para ver. Fico muito triste. Amo jogar naquele lugar, é diferente. Não sei dizer por que, mas é especial. Fico triste. Não teria problema nenhum, mesmo se tivesse que sair aqui. Nossa casa é maior que a deles, não tem porque abrir mão, mas o regulamento permite. Fico triste - reitera o camisa 9 do Glorioso.
Os clássicos que estão por vir animam a cidade e provocam expectativa nos jogadores. O atacante do Botafogo, contudo, faz campanha pela paz, para que cenas de selvageria como as vistas antes do duelo do dia 12 de fevereiro não se repitam. Na ocasião, em meio à greve de policiais militares, membros de torcidas organizadas dos mesmos rivais desta semifinal duelaram nos arredores do Estádio Nilton Santos. Um deles morreu.
- Vão ser dois grandes jogos. A chance é de 50% a 50% para cada lado. Vamos enfrentar grandes jogadores, mas aqui também temos grandes jogadores. Peço, desde já, menos violência. Que sejam dois grandes jogos. Menos briga. Não queremos vivenciar morte, tristeza. O momento é do Rio na Copa do Brasil. Que seja futebol bem jogado. Espero que sejamos o melhor nos dois jogos e passemos de fase - torce.
O momento de Roger está tão bom que até fora de campo há felicidade. Ele comemora a a participação da filha Giulia, deficiente visual, no teste de um aparelho que pode melhorar a vida dela e de muitos.
- Está vindo uma empresa de Isreal (Orcam) para o Brasil. Vão fazer uma câmera com uma adaptação para acoplar nos óculos e fazer o escaneamento. E a câmera identifica, marca você, o papai, a mamãe. E a câmera poderá falar, ler um livro para a pessoa, por exemplo. Quero agradecer ao pessoal. Eles me ligaram para presentear a Giulia. A Giulia foi ontem (quarta-feira) fazer esse teste. Estou muito feliz por tudo que isso vai mudar na vida do deficiente visual, não só ela. É coisa de última geração. A Giulia foi escolhida para fazer o marketing da empresa - comemora.
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