Sport insiste, mas não sai de empate sem gols contra o Figueirense em Recife
Equipe de Pernambuco foi superior no contexto geral, principalmente no segundo tempo, mas faltou precisão para conseguir finalizar
Dispostos a conseguirem sua primeira vitória na Série B do Campeonato Brasileiro, Sport e Figueirense fizeram um jogo de tempos bem diferentes nesse sábado (11) na Ilha do Retiro.
Depois de um primeiro tempo de estilos e intensidade semelhantes com o Leão ligeiramente melhor, no tempo complementar o Sport aumentou a distância de volume para os catarinenses, mas não traduziu isso em gols, terminando o embate em 0 a 0. Deixando ambos com três empates até aqui na segundona e, consequentemente, três pontos ganhos.
PROPOSTAS OUSADAS
Se o Sport buscava o trabalho de bola pelo chão, trocando passes para buscar os espaços, a marcação do Figueira começou alta, adiantando Rafael Marques e João Diogo para buscarem o primeiro combate próximo a grande área do time pernambucano. Por vezes os anfitriões até conseguiam se livrar dessa pressão mais alta, porém faltava a precisão para fazer com que os lances, principalmente encontrando as laterais, resultassem no último passe que colocaria os atacantes em condições de finalizar.
Por sua vez, a equipe de Santa Catarina não conseguia acionar os lances de contra-ataque com toques certeiros, invariavelmente devolvendo a posse de bola ao Leão da Ilha em muito por também sofrer com o mesmo problema de seu adversário: dificuldade para escapar da marcação pressão.
VEIO QUENTE!
Com esse confronto quase que 'espelhado', quem conseguiu achar o primeiro espaço de maneira mais precisa na conclusão foi o Alvinegro catarinense com o meia Matheuzinho aos 19 da primeira etapa. Depois de tabelar com Rafael Marques na proximidade da grande área, o 23 do Figueira encheu o pé esquerdo para uma intervenção em dois tempo de Maylson.
NA MESMA MOEDA
Percebendo também que seria difícil conseguir se aproximar mais da meta de Denis pelo povoamento do sistema defensivo do Figueirense, foi no chute de média distância que o Sport achou uma alternativa de levar perigo seis minutos após o chute do time catarinense. Raul Prata teve espaço para dominar e arriscar com o pé direito, finalizando bem ao ponto de fazer o arqueiro do Alvinegro de Florianópolis soltar a bola e conseguir se recuperar antes do rebote cair nos pés de Hernane.
AUMENTOU O CALOR
Se na etapa inicial o Figueirense conseguia travar as iniciativas do Sport com mais facilidade, nos primeiros minutos do tempo complementar a empolgação dos anfitriões com o apoio da torcida criou um momento de pressão Rubro-Negra onde, por duas vezes, Guilherme abriu caminho para chutes de fora da área. Em uma delas a bola desviou na zaga e foi para escanteio e, na outra, a pancada encontrou um bem posicionado goleiro Denis.
NÃO FOI SUFICIENTE
Guto Ferreira tentou fazer alterações para aumentar o fôlego e o poderio ofensivo do Sport com as entradas de Yago, Juninho Piauiense e Pedro Carmona nas vagas de Guilherme, João Igor e Sammir. Todavia, faltou o acerto mo momento justamente de concluir as jogadas e, mesmo "apertando" a equipe catarinense no campo de defesa que praticamente não criou problemas a defesa pernambucana na etapa complementar, o resultado na Ilha ficou no 0 a 0.