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Garone: ‘Individualidades sustentam o Vasco no G4’

Cruz-Maltino segue invicto na Série B 2022

Vasco x Brusque - Nene
imagem cameraNenê marcou seus primeiros gols na Série B 2022 (Foto: Daniel Ramalho/Vasco)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 27/05/2022
13:14
Atualizado em 27/05/2022
16:31

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Nove jogos, quatro vitórias, cinco empates e nenhuma derrota - 17 pontos conquistados. A defesa menos vazada do campeonato e a vice-liderança da competição. Indiscutivelmente, a campanha do Vasco neste início de Série B é positiva. Principalmente se comparada ao ano passado, quando o time somava apenas 13 pontos após nove rodadas. O desempenho coletivo, no entanto, ainda é inconsistente, e a presença no G4 segue sendo sustentada por individualidades.

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Contra o Brusque, nesta quinta-feira, em São Januário, a qualidade individual precisou de somente um minuto para aparecer. Foi o tempo que os catarinenses demoraram para ficar cara a cara com Thiago Rodrigues dentro da pequena área, obrigando o camisa 1 a fazer um milagre em cabeçada de Junior Todinho. 

O goleiro é o 5º com mais defesas difíceis no campeonato - sete -, o 1º entre os que figuram no G4, de acordo com dados do Footstats. Uma individualidade que vem ajudando a sustentar os bons números defensivos do time. Os adversários não têm parado na boa marcação da equipe do técnico Zé Ricardo - 8º em média de desarmes e 10º em posse de bola -, mas sim nas grandes defesas de seu arqueiro.

Não foram poucas as vezes em que o ataque do Brusque se viu no um contra um com a defesa do Vasco. Ou até mesmo em superioridade numérica, como aos 32 do 1º tempo, quando Thiago teve que bloquear um cruzamento e, no rebote, tinham quatro adversários contra apenas dois marcadores entre a bola e as redes. Para sorte dos vascaínos, Zé Mateus concluiu para fora.

Até aquele momento, o Brusque tinha mais posse e mais finalizações que o Vasco, mesmo jogando em um São Januário lotado. Era, claramente, mais organizado e consciente de suas ações. Ao Cruz-Maltino, restava o de sempre: cruzar bolas. Assim a equipe havia conseguido seu único arremate perigoso até então, com Raniel desperdiçando bom levantamento de Yuri. Assim, pelo alto, fez 1 a 0. Com outra individualidade: a de Nenê.

A bola que sobrou para o meia, nos pés de outro, talvez terminasse nas sociais do estádio. Ou então no goleiro, que fechou o meio para evitar o passe para dentro - jogada mais óbvia a se fazer daquela posição, sem ângulo. Nenê, porém, ainda carrega consigo a qualidade na batida que sempre lhe foi peculiar. Uma qualidade individual, dele, que fez com que a bola passasse no único espaço possível, entre o arqueiro e a trave.

A vantagem, construída nas individualidades - de Thiago e Nenê -, mexeu com o Vasco, mas principalmente com o Brusque, que se desorganizou em busca do empate.

As entradas de Figueiredo e Getúlio, essas sim, movimentaram o Cruz-Maltino, que passou a encontrar espaços entre as linhas catarinenses. O time, antes estático e dependente do jogo aéreo, passou a explorar transições rápidas. Em uma delas, Edimar deu belo passe para Getúlio sair da referência - algo que Raniel tem dificuldades - e abrir espaço para Nenê, mais uma vez, aparecer para finalizar e fechar o placar em 2 a 0.

Os resultados estão vindo, mas o desempenho coletivo ainda deixa uma pulga atrás da orelha: até quando é possível pontuar jogando mal? Finalizando menos que seus adversários? Pisando pouco na área ofensiva?

O Vasco tem a 6ª pior média de finalizações da Série B, o que demonstra uma grande dificuldade de construção do time. O pouco que produz é através de cruzamentos, único fundamento que a equipe lidera na competição - 54 certos. Soma-se a isso o fato de ser o 5º que mais cede arremates aos adversários - 7.89 por jogo -, o que obriga Thiago Rodrigues a ser um dos melhores em campo em praticamente todas as rodadas.

A presença do Vasco no G4 precisa ser respeitada e valorizada, mas também analisada e compreendida para que não se torne algo tão raro e pontual quanto uma jogada bem trabalhada no ataque.

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