Papo com Helio Castroneves: Hora de trabalhar com o Acura ARX-06
Piloto brasileiro fala sobre o seu próximo desafio nas pistas
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Oi, pessoal, tudo bem? Espero que todos estejam aproveitando o feriado dedicado a Nossa Senhora Aparecida. Estou no Texas participando de atividades promocionais e já vou sair daqui correndo porque praticamente todos os dias tenho alguma coisa para fazer com nossos apoiadores. Mas, ao mesmo tempo, a preparação para as duas temporadas do ano que vem, IndyCar e IMSA, está acelerada, o que é muito legal.
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E já que estamos falando de 2023, quero falar do nosso novo carro do IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Será um campeonato com muitas modificações técnicas, pois estaremos correndo sob um novo regulamento, que é o Le Mans Daytona Hybrid. E a categoria, ao invés de DPi, vai se chamar Grand Touring Prototype Hybrid (GTPh).
Essas mudanças fazem parte de um processo, cujo objetivo é permitir que carros dos Estados Unidos possam correr nas competições europeias, vide 24 Horas de Le Mans, e vice-versa, já valendo a partir do ano que vem com a entrada de novas marcas. São os casos da BMW e da Porsche, que se juntarão à Acura e Cadillac. A Lamborghini também fará parte do IMSA GTP, só que a partir de 2024.
Depois do título conquistado pela Meyer Shank Racing esse ano, o vitorioso Acura ARX-05 completou seu ciclo de cinco temporadas e três títulos. Agora é a vez do Acura ARX-06 com uma mudança fundamental, que é a base da nova categoria: motor a combustão em conjunto com o sistema híbrido.
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Nosso motor é um V6 turbo, com 2.4 litros, repleto de elementos novos por causa do regulamento. O sistema híbrido foi desenvolvido pela Bosch e as baterias são da Williams Advanced Engineering. O chassi, como o 05, foi fabricado pela Oreca, na França, mas todo o desenvolvimento aerodinâmico é feito pelo pessoal de design da Acura. Os testes já começaram e posso dizer para vocês que é um carro sensacional. Claro que temos muito para trabalhar até a estreia, que será a Daytona 24, em janeiro. Mas é estimulante perceber como todo o conjunto já nasceu muito bom.
Quando a Acura voltou para a categoria em 2018, o fez em parceria com a Penske. A partir de 2021, após o término da parceria inicial, os dois carros foram entregues para Meyer Shank Racing e Wayne Taylor Racing. E foi um trabalho tão bom que, nessa nova fase, as duas equipes continuarão trabalhando com a Acura.
Isso significa dizer que o desenvolvimento será feito por estruturas que já estão muito bem entrosadas, o que garante pular aquela fase de adaptação que sempre acontece quando uma parceria se inicia. Por tudo isso, estou bastante otimista e daqui até dezembro quero treinar o máximo possível para a gente chegar em Daytona com tudo na mais perfeita ordem.
É isso, pessoal. Muito obrigado pela audiência e até semana que vem.
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