Diário de viagem: a rotina de “prejudicar” os rivais do Brasil
Depois de Argentina e Alemanha, foi a vez da Espanha entrar na galeria de surpresas presenciadas por mim na Copa. Melhor para os donos da casa
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E aí, galera! Que jogos de oitavas de final, hein! E ainda estamos na metade desta fase. O domingão por aqui jamais será esquecido pelos russos. O carnaval tomou conta do país, em especial Moscou, com a classificação épica para as quartas de final da Copa. Pior para a Espanha, que acabou sendo mais uma "vítima" minha por aqui.
Acho que estou virando o coveiro dos concorrentes do Brasil ao título. Na fase de grupos, cobri as estreias de Argentina e Alemanha. No caso dos nossos hermanos, o empate com a Islândia, com Messi perdendo pênalti, acabou colocando eles em segundo do grupo e forçando o encontro muito cedo com a França. Resultado: o Dí Maria, o Mascherano, o Messi... Tchau!
No caso dos nossos carrascos em 2014 o efeito foi ainda mais poderoso. O México, nossos rivais nesta segunda, fizeram o jogo da vida e venceram, o que jogou uma pressão absurda na Alemanha, que acabou pagando o maior mico da Copa até aqui e já voltou para casa.
Mas o da Espanha, por tudo o que cercou, foi o mais surpreendente. Ninguém esperava que a Rússia fosse jogar bem na defesa, que os espanhóis fossem burocráticos e que um país, de temperamento e climas predominantes do frio, virassem um carnaval e uma loucura.
Ainda tenho Colômbia e Inglaterra para fazer nestas oitavas. Nesta segunda é dia de torcer para o Brasil não engrossar essa lista. Fiz as duas vitórias do time de Tite, mas não estive presente no empate da estreia. Nem estarei contra o México. Mas confio na rapaziada. Nas quartas será a vez de ver França e Uruguai, possíveis rivais. Um deles vai ser minha nova vítima. Até mais!
* Bernardo Cruz, com exclusividade para o Vivo Futebol
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