‘É ridículo’, detona Müller após tropeço da Alemanha para o Japão na Copa
Principal ídolo da seleção não economizou no desabafo após tropeço, de virada
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Sem muitas explicações para a derrota da Alemanha de virada por 2 a 1 para o Japão, nesta quarta-feira (23), na estreia da Copa do Mundo do Qatar, o elenco germânico usou os microfones para extravasar sobre o resultado histórico.
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Um dos mais críticos ao final da partida foi o meia-atacante Thomas Müller. Bode expiatório da eliminação precoce quatro anos atrás, na Rússia, ele começou como titular, acabou substituído sem produzir muito e desabafou.
- É ridículo estarmos aqui com uma derrota agora. A forma como sofremos os gols não significa que perdemos injustamente. No final, temos que nos culpar pela falta de eficiência. Uma perda no início é exatamente o oposto do que você precisa. É fácil de analisar do ponto de vista esportivo, mas difícil de entender emocionalmente. Agora temos uma desvantagem absoluta. Quase temos de vencer a Espanha. Na verdade, queríamos tirar essa pressão de nós mesmos. Agora temos o problema!
Escolhido pelo técnico Hansi Flick para começar jogando o duelo, o volante Ilkay Gündogan, foi mais um a elevar o tom após o tropeço, o primeiro do Japão na história das Copas em que conseguiu reverter um resultado desfavorável.
- Facilitamos demais para os japoneses. A forma como os gols foram sofridos foi muito fácil. Principalmente o segundo. Não sei se já houve gol mais fácil em uma Copa do Mundo. Isso não pode acontecer, estamos em uma Copa do Mundo. Dominamos o jogo na maior parte. Tivemos chances incríveis e não marcamos o segundo gol. Fica a sensação de que nem todo mundo queria a bola.
Capitão germânico, o goleiro Manuel Neuer endossou o coro dos companheiros de time.
- As chances perdidas e a defesa insuficiente foram os motivos. O Japão pressionou mais alto, então faltou calma e bom posicionamento. Teria sido muito melhor com melhores passes e mais confiança. Deixamos o adversário forte. Se você não fizer nenhum passe com uma declaração, receberá um retorno na mesma moeda em algum momento. Nós mesmos trouxemos isso.
A Alemanha volta a campo às 16h (de Brasília) de domingo (27), contra a Espanha e precisa da vitória para, dependendo dos resultados, não ser eliminada de novo na primeira fase.
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