O técnico da Suécia, Janne Andersson, viveu um dia dos sonhos nesta terça-feira. Durante a vitória diante da Suíça por 1 a 0, pelas oitavas de final, em São Petersburgo, a arquibancada passou a entoar o nome do comandante sueco.
Assim, em entrevista coletiva, Andersson admitiu que é "estranho" o que ocorreu. Além disso, emocionado com o feito de sua seleção, que não chegava às quartas de final desde 1994, quando a equipe amarela foi 3ª colocada do Mundial após cair para o Brasil, campeão do ano, na semifinal.
- É surreal estar no campo e ouvir tanta gente gritando o meu nome, é até estranho. Durante o jogo fico muito concentrado, não presto atenção no que acontece ao redor. Hoje foi simbólico. Foi muito especial para mim e para o time. Essa equipe personifica muito o nosso trabalho. Está valendo a pena. Ouvir gritar o meu nome, mas futebol é um jogo coletivo.
- O estádio é mágico. Sobre a nossa torcida, também é mágica. Contra o México não ouvimos tanto, mas hoje ouvimos alto e claro. Há uma tradição de suecos viajarem com o time, para grandes torneios. Que bom que pudemos retribuir esse carinho com uma vitória, uma classificação - completou o treinador.
Agora, a Suécia terá a missão de enfrentar o vencedor do confronto entre Colômbia e Inglaterra. Para o duelo nas quartas, a ser realizado no sábado, às 11h (de Brasília), em Samara, Janne afirmou que será mais uma batalha rumo à final - e contra a lógica.
- Nós trabalhamos em conjunto e é muito empolgante que esse grupo passe por tudo isso junto. A gente pensa em tudo milimetricamente. Foi tudo muito bom - comentou, completando:
- Ainda não estou satisfeito. Vamos lutar pela final também - finalizou.