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Arma e ameaça de morte mudam rumos do ‘Caso Luan’; jogador do Corinthians terá de se apresentar para depor

Delegado responsável pela investigação concedeu entrevista coletiva nesta quarta-feira (5)

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Luan deve se apresentar à Polícia para prestar depoimento (Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians)

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Após a divulgação do depoimento de uma das testemunhas do 'Caso Luan', o delegado Daniel Jose Orsomarzo, da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), concedeu entrevista coletiva para falar sobre o inquérito.

A autoridade afirmou que a descoberta de uma arma de fogo nas agressões, além de ameaças de morte feitas ao jogador, mudam o status do caso. Agora, a Polícia Civil pode prosseguir com as investigações independentemente da vontade do jogador do Corinthians.

+ VÍDEO: Luan é agredido por torcedores do Corinthians em motel

- Existe um registro formal de que houve emprego de arma de fogo. Isso muda a atuação da polícia, que passa a atuar de ofício, sem a manifestação de vontade do Luan ou seus amigos.

A descoberta da arma de fogo nas agressões, além de mudar o status da investigação, mudou a tipificação do crime, segundo o delegado. A princípio, foi adicionado o porte de arma aos crimes já identificados pelos vídeos e depoimentos. No entanto, a classificação dos crimes pode mudar até que o inquérito seja finalizado. Ainda não está descartada a possibilidade de que os agressores sejam enquadrados por tentativa de homicídio.

Agora, os próximos passos da investigação envolvem a intimação de vários envolvidos no caso, especialmente aqueles que registraram BO (Boletim de Ocorrência), ou seja, os amigos de Luan, e funcionários do motel.

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Uma das questões que a Policia busca responder com essas intimações é como os agressores entraram no estabelecimento. A hipótese de que os funcionários da casa tenham sido ameaçados não está descartada. Até o momento, porém, não há relatos de que houve algum tipo de intimidação aos profissionais.

Luan também terá de se apresentar para depor, segundo o delegado Orsomarzo. Vale lembrar que Luan não prestou queixa e nem se apresentou à delegacia onde os Boletins de Ocorrência foram registrados, em Barueri. Quando questionado, o responsável pelo caso comentou a atitude do jogador.

- Das duas uma: isso pode significar que ele não tem interesse em prosseguir ou que ele está, de alguma forma, amedrontado. Mas ele pode ficar sossegado que estamos à disposição para o que precisar - finalizou.

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