Nova audiência de corintiano que matou esposa palmeirense a facadas ocorre nesta quarta-feira, em São Paulo

Ocorre nesta quarta-feira (5) a segunda audiência do caso do corintiano acusado de matar a esposa palmeirense após uma discussão por futebol. O empresário matou a representante comercial, de 34 anos, a facadas em 2021, em São Paulo.

Leonardo Souza Ceschini, de 34 anos, é acusado de matar Érica Fernandes Alves Ceschini a facadas após uma discussão sobre futebol, no dia 31 de janeiro de 2021. Nesta quarta-feira (5), o processo chegou a etapa de audiência de instrução - que deveria ter ocorrido no dia 22 de novembro do mesmo ano.

O adiamento desta etapa do processo ocorreu após um pedido do Ministério Público (MP) para realização de um laudo psicológico nos filhos do casal. A solicitação foi acatada pela juíza à época, Marcela Raia de Sant'Anna, da 5ª Vara do Júri.

O empresário responde em liberdade ao crime de homicídio doloso qualificado por feminicídio, por motivo fútil e meio cruel cometidos na frente dos dois filhos. O laudo solicitado pelo Ministério Público indicou a possibilidade de os gêmeos terem visto o crime, pois eles estavam no apartamento e tinham cerca de dois anos à época.

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Leonardo, conforme mencionado, torce para o Corinthians. Érica era palmeirense. De acordo com a confissão do empresário, o casal discutiu no dia seguinte à decisão da Copa Libertadores da América - vencida pelo Alviverde diante do Santos, por 1 a 0, no Maracanã - e ele teria agido em legítima defesa.

A primeira audiência ocorreu no dia 1º de março e foram ouvidas testemunhas do caso. Na etapa desta quarta-feira (5), outros dois depoimentos serão ouvidos na audiência de instrução. Se houver tempo, o acusado, Leonardo Souza Ceschini, será interrogado.

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Ao 'G1', o advogado da família de Érica e assistente de acusação do MP, Epaminondas Gomes de Farias, explicou sobre o procedimento e a expectativa para audiência desta quarta-feira (5).

- Vai ser a audiência em continuação, agora dia 5, e a expectativa nossa é que a gente consiga, além dessas duas testemunhas, já dar início ao interrogatório do réu para que a marcha processual siga e ele seja pronunciado e enfrente o tribunal popular -, explicou.