Bandeira de Mello agradece, mas recusa suposto convite para trabalhar no rival Corinthians
Ex-presidente do Flamengo teve seu nome cogitado para trabalhar no Timão, mas explicou que sua identificação com o Rubro-negro o impossibilitaria de assumir cargo no rival
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Presidente do Flamengo de 2013 a 2018 e apontado como um dos principais responsáveis pela reestruturação do clube da Gávea nesta década, Eduardo Bandeira de Mello participou de uma live na última segunda-feira com Mário Gobbi e Felipe Ezabella, membros do grupo de oposição 'Corinthians Grande'. Questionado se assumiria um cargo remunerado no Timão no futuro, o cartola foi claro na resposta.
- Fico muito lisonjeado com essa lembrança. O presidente Mário Gobbi é muito gentil e isso é claro que é um reconhecimento de torcedores e de dirigentes de outro clube, um clube com a dimensão do Corinthians. Isso é reconhecimento daquilo que a gente fez lá no Flamengo. Mas eu acho que os corintianos têm amplas possibilidades de tocar o Corinthians. Eu vou estar sempre à disposição para conversar. Meu nome é muito ligado ao Flamengo. Talvez essa fosse uma solução que não fosse boa para o Corinthians e nem para mim - afirmou Bandeira se esquivando da pergunta surgida no bate-papo intermediado pelo jornalista André Ranieri.
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Candidato à presidência do Corinthians na eleição deste ano, no fim de novembro, Mário Gobbi explicou que pretende criar uma diretoria com nomes de respaldo caso seja reeleito - o delegado foi presidente do Alvinegro de 2012 a 2015. Por isso, alguns torcedores cogitaram a presença de Bandeira de Mello no Timão, já que não ocupa mais cargo algum no Flamengo.
Vale lembrar que durante sua gestão no Rubro-negro, Bandeira de Mello conseguiu reduzir a dívida do clube da Gávea e criou condições para investimentos em jogadores e também em infraestrutura. Atualmente, o Flamengo é campeão brasileiro e também da Copa Libertadores.
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