Carille deixa o Majestoso encantado com Rodrigo Caio e feliz por atuação
Técnico do Corinthians promete abraço em jogador do São Paulo que protagonizou lance de fair-play na semifinal do Paulistão. Semana do Timão, segundo ele, foi 'maravilhosa'
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Três dias depois de conseguir um valioso empate no jogo de ida da quarta fase da Copa do Brasil, contra o Internacional, o Corinthians saiu satisfeito de mais um embate fora de casa, desta vez pela semifinal do Campeonato Paulista, diante do São Paulo, no Morumbi. A semana definida pelo técnico Fabio Carille como "maravilhosa" ainda foi coroada com um lance que encantou o comandante alvinegro. E não tem nada a ver com os gols de Jô e Rodriguinho ou as assistências do próprio Rodriguinho e de Guilherme Arana. Foi Rodrigo Caio, jogador do São Paulo, quem tirou a resposta mais animada do técnico.
- Que legal! Lembro que o Tite nos cobrava muito para não sermos malandros, e num jogo desse tamanho vemos uma atitude muito grande do Rodrigo Caio. Não adianta ser malandro. Sendo malandro você termina ali, não vai longe. Vou dar um abraço nele quando jogarmos em Itaquera na volta - relatou o técnico.
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O lance a que Fabio Carille se refere ocorreu no primeiro tempo do clássico entre São Paulo e Corinthians, neste domingo. Após o goleiro são-paulino Renan Ribeiro agarrar uma bola na entrada da área, em disputa envolvendo Jô, o atacante corintiano levou amarelo. Porém, logo depois o árbitro Luiz Flávio de Oliveira anulou o cartão ao ser avisado por Rodrigo Caio de que o toque recebido pelo goleiro foi do próprio zagueiro são-paulino. Ao receber o recado, o juiz sinaliza que a advertência foi retirada e explica que houve o alerta do atleta.
Além do lance de fair play, o treinador corintiano mostrou muita satisfação em relação ao desempenho de sua equipe na vitória por 2 a 0 na casa do adversário. Carille considera o melhor jogo do Corinthians do ponto de vista tático na temporada.
- Contra o Palmeiras em casa e hoje (domingo) fora foram nossas melhores partidas taticamente. É muito grande. Fizemos muito bem a primeira parte, mas temos que fazer a segunda, fazer um grande jogo em casa e carimbar a vantagem. Não podemos entregar de mão beijada de jeito nenhum, mesma entrega, vontade e organização. Chegamos aqui com essa linha de trabalho, fizemos vantagens. Agora é trabalhar em cima dela para que fique melhor ainda e os jogadores tenham convicção do que fizemos. Agora são dois jogos, lá na frente jogamos no Chile. Não temos que mudar nada, e sim fortalecer o que temos feito.
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