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Com dívida e sem naming rights, Arena Corinthians completa 4 anos

'Corinthians deve hoje, com tudo, R$ 1,187 bilhão para a Caixa e para Odebrech', afirma presidente Andrés Sanchez, que não dá prazo para vencer os naming rights do estádio

Arena Corinthians
imagem cameraArena Corinthians completa quatro anos nesta sexta-feira (Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 18/05/2018
00:53
Atualizado em 19/05/2018
07:00

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Acabar com a dívida da Arena Corinthians é uma prioridade do presidente Andrés Sanchez, um dos idealizadores do estádio e que voltou a comandar o clube no início fevereiro. A Arena completa quatro anos de seu jogo de inauguração nesta sexta-feira, dia 18 de maio.

Após quatro anos, o Corinthians enfrenta problemas para bancar sua casa. De acordo com Andrés, o total da dívida atualmente é de R$ 1,187 bilhão. A versão do presidente já foi contestada inclusive por conselheiros, que cobram transparência sobre o contrato com a construtora Odebrecht e também sobre o montante que tem no fundo com a arrecadação das rendas das partidas.

- Tem um problema que começou comigo. Não é um problema, mas sim uma solução que é um problema até se resolver que é o estádio. Dizem que ganhei, depois falam que não tem direito para pagar. Deve R$ 1,5 bilhão, agora dizem que deve R$ 2 bilhões. O Corinthians deve hoje, com tudo, R$ 1,187 bilhão para a Caixa e para Odebrecht. O estádio custou R$ 985 milhões. Pegamos dinheiro do BNDES. O Fundo pegou e a Caixa é repassadora e depois a Odebrecht colocou mais R$ 500 milhões - disse o presidente, em recente entrevista ao SporTV.

Além de não ter vendido os naming rights, outro problema enfrentado pelo Corinthians foi o problema para obter CIDs (Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento). Andrés reclama do ex-prefeito Fernando Haddad, que em sua gestão não colocou as CIDs no orçamento da cidade de São Paulo. O Timão pretende utilizar R$ 480 milhões de CIDs para abater a dívida.

Em relação aos naming rights, o diretor de marketing Luis Paulo Roseberg já disse que há negociações em andamento, mas Andrés não dá mais prazo para fechar o acordo "para não ser chamado de mentiroso". O presidente tem a meta de zerar a dívida do estádio em 12 anos.

- Temos R$ 480 milhões de CIDs e agora vai entrar na segunda instância e vamos começar a vender. Ganhamos na justiça. Tem que ser pago em 12 anos. Nós pagamos R$ 6 milhões por mês, mas vendendo o CID você tem 45%, 50% (do valor do estádio). O pagamento está em dia e em 60 dias vamos refazer o acordo inteiro. Com certeza (o estádio estará pago o estádio em doze anos) - projetou Andrés.

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