Corinthians deve segurar renovação de medalhões por conta do ano eleitoral

O Corinthians não iniciou e nem deve iniciar tão cedo conversas para renovação de contrato de alguns medalhões do elenco. Como a atual administração vai até o fim desta temporada, e a eleição para o mandato do próximo triênio acontecerá entre novembro e dezembro deste ano, a alternativa é segurar algumas conversas por enquanto. 

A parte física é o que mais preocupa a direção corintiana em relação aos atletas mais velhos. O temor de estender o vínculo de alguns deles é a possibilidade desses jogadores caírem de rendimento e se tornarem uma conta alta para o Timão nas próximas temporadas.

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Gil, Fábio Santos, Paulinho, Giuliano, Renato Augusto e Junior Moraes são profissionais que têm contrato até o final deste ano, ainda não tiveram conversas sobre renovação e têm chances de deixarem o Corinthians no fim de 2023. Dentre eles, Renato é o que mais têm chances de renovarem, porque é considerado uma espécie de unanimidade no clube. De toda forma, o histórico recente de lesões será considerado antes da decisão ser tomada. A tendência é que o próprio atleta seja chamado durante o segundo semestre para expor o que planeja da carreira. De toda forma, há o interesse no clube de vê-lo jogar após a artroscopia que realizou 

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Para tentar minimizar os problemas atuais, o Timão aposta muito na chegada de Antônio Mello. Preparador físico, que é fiel escudeiro do técnico Vanderlei Luxemburgo na grande maioria dos trabalhos do treinador, Mello será o coordenador da parte científica corintiana, que engloba a preparação física, fisiologia e fisioterapia do clube. A ideia é que os jogadores do Corinthians sofram cada vez menos com lesões e os profissionais mais velhos cumpram um cronograma específico para corresponderem bem fisicamente. Até mesmo nomes como o goleiro Cássio e o lateral Fagner devem passar por essas observações, ainda que tenham contrato até dezembro de 2024. 

Internamente, não se trabalha com o termo renovação quando se refere ao elenco corintiano por dois motivos: a gestão atual está no seu último ano e foi ela que montou o plantel, apostando em atletas mais experientes. Porém, o diagnóstico é que a equipe alvinegra realmente precisa de uma reoxigenação. A tendência é que isso ocorra de forma mais ‘severa’ a partir do ano que vem, independentemente de quem vença a eleição presidencial. A princípio, o técnico Vanderlei Luxemburgo é visto como peça importante neste processo.