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Corinthians tem pressa, mas quer ser certeiro e está cauteloso na busca por novo técnico

Perfil estrangeiro atende desejo por um treinador experimentado e que não conflite com a torcida. Mas eminente recusa de Vitor Pereira diminui leque de opções para o Timão

Duílio Monteiro Alves
imagem cameraPresidente corintiano, Duílio tem a responsabilidade de buscar novo técnico (Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag.Corinthians)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 09/02/2022
00:15
Atualizado em 09/02/2022
07:00

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Há quem ache que o Corinthians está demorando para encontrar o seu novo treinador. Nesta quarta-feira (9) faz uma semana que o Timão demitiu Sylvinho, logo no terceiro jogo da temporada, e agora busca um nome do mercado para implantar uma nova filosofia de trabalho, principalmente visando a disputa da Copa Libertadores, no qual a equipe do Parque São Jorge está classificada diretamente à fase de grupos, que inicia em abril. 

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O fato é que a diretoria corintiana tem muito firme pontos cruciais bem estabelecidos na caçada pelo novo treinador. Primeiramente, a cúpula do clube nem sonha entrar em rota de conflito com a torcida, por isso nem avançou quando o nome de Cuca ganhou força logo nos primeiros dias. 

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A saída de Sylvinho ficou marcada por uma rota de colisão forte da direção do clube alvinegro com as arquibancadas, principalmente no que se refere às torcidas uniformizadas, que desde o ano passado já cobravam a demissão do agora ex-técnico corintiano, mesmo com o time tendo garantido o seu espaço na principal competição interclubes do futebol sul-americano, em 2022. 

Em tempo, os integrantes mais influentes do futebol corintiano buscam um nome de peso, que, diferentemente de Sylvio, não seja uma aposta. A ideia é ter um treinador de ideias arrojadas e respeitado no futebol. E por isso o canhão foi voltado para o mercado internacional - mesmo a contra gosto de algumas pessoas deste núcleo de decisões do futebol profissional no Parque São Jorge. 

No Brasil, técnicos Luís Felipe Scolari e Vanderlei Luxemburgo, que durante muito tempo foram ao supra-sumo entre os treinadores brasileiros, já não fazem trabalhos notáveis há algum tempo e, portanto, não possuem o mesmo prestígio de antes. Renato Gaúcho, embora o último trabalho frustrante no Flamengo, seria um nome dentro desse cenários, mas recusou o Timão para dirigir o Fla no ano passado e gerou um animosidade, tanto para alguns diretories corintianos, quanto com a torcida. Cuca, atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil com o Atlético-MG, teve a rejeição das arquibancadas principalmente por ter sido acusado em um caso abuso sexual na década 80, quando ainda era jogador e atuava pelo Grêmio. 

Sem opções brasileiras, a ideia do Corinthians é manter o dialeto português no seu dia a dia, mas agora com um treinador vindo de Portugal. 

Jorge Jesus era o grande sonho, foi procurado por intermediáros que mencionaram o desejo corintiano, mas optou não trabalhar até, pelo menos, o mês de maio. 

Vitor Pereira foi o segundo nome buscado pelo Timão. Livre no mercado, após sair do FERNERKKKKK, da Turquia, no entanto, não se mostrou muito otimista  para treinar algum clube na América do Sul, e, até por isso, não deve diminuir a pedida salarial dele com a sua comissão técnica que gira em torno de R$ 2 milhões por mês. 

Quando conversava para ter Jorge Jesus, a diretoria corintiana colocou o valor máximo para o salário do novo treinador em R$ 1 milhão, também contando com o auxílio de investidores. Agora, segundo informações obtidas pela reportagem do LANCE, R$ esse teto salarial pode chegar a R$ 1,5 mi. 

Com a postura inicial de Vitor Pereira, que aparenta não estar tão empolgado com a ideia de dirigir o Corinthians, o clube retornou ao mercado e o analisa possibilidade. 

Portanto, o ditado que afirma que 'a pressa é inimiga de perfeição' tem sido levado a sério pela diretoria corintiana na busca por um novo treinador, isso porque Duílio e companhia querem fechar com o profissional o mais rápido possível, vide os desafios que o Timão terá nos próximos meses, mas demora pois não quer que a solução na hora da escolha do comandante se torne um problema para o clube como um todo. 

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