Duílio Monteiro evita se envolver em bastidor político intenso no Corinthians

Os bastidores eleitorais do Corinthians já estão pegando fogo. O pleito ainda não tem data marcada, mas deve acontecer entre meados de outubro e novembro. Atual presidente, Duílio Monteiro Alves acompanha a situação de longe e não quer se envolver no assunto, pelo menos por enquanto.

O mandatário corintiano faz parte do grupo ‘Renovação e Transparência’, que comanda o Timão desde 2008. O coletivo, no entanto, está rachado, pois diverge sobre quem lançar como candidato à presidência corintiana no fim do ano. André Luiz de Oliveira, popularmente conhecido como André Negão, é o nome mais forte da chapa no momento, mas enfrenta rejeição dentro do próprio conjunto.

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Por questões políticas e divergências extracampo, algumas pessoas influentes no grupo torcem o nariz para a candidatura do atual presidente da comissão de ética e disciplina do Conselho Deliberativo. Alguns ameaçam até mesmo lançar uma terceira via, caso André seja confirmado como candidato da situação. Há quem abrace o nome de Ronaldo Giovanelli ao cargo máximo do clube alvinegro. O ex-goleiro corintiano, que atualmente exerce a função de comentarista esportivo, publicou na noite da última quarta-feira (1º) uma foto se intitulando candidato à presidência do Timão, porém excluiu a postagem horas depois.

Segundo informações obtidas pela reportagem, a postagem foi uma forma de engajar a nação corintiana e sentir se o nome de Ronaldo teria mais aprovação ou rejeição. O fato de Giovanelli ser um ex-atleta com identificação no clube anima algumas pessoas no Corinthians, mas a maioria acredita que o ídolo não terá espaço o suficiente para oficializar uma possível candidatura.

O nome de Andrés Sanchez segue tendo muita força nos bastidores corintianos, mas o ex-presidente, que dirigiu o clube entre 2007 e 2011 e, mais recentemente, entre 2018 e 2020, descarta totalmente a possibilidade de lançar o seu nome novamente ao cargo máximo no Coringão. Ele, inclusive, é um dos trunfos para que André Negão seja o candidato da situação. Os dois são muito próximos, e Andrés é apoiador da candidatura de Negão.

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Outra possibilidade ventilada até com certa força no Parque São Jorge é a de reeleição de Duílio Monteiro Alves. O movimento é vetado pelo estatuto corintiano, mas um grupo aliado ao atual presidente do Timão está disposto a solicitar ao Conselho Deliberativo uma revisão estatutária que permita que o atual mandatário brigue por mais três anos à frente do Corinthians. Duílio, por sua vez, não tem se envolvido nessa situação, mas também não descarta a possibilidade, caso haja a reforma no regimento interno. Essa ação, por sua vez, é vista como pouco provável de acontecer.

Nomes como os de Herói Vicente, Diretor de Assuntos Jurídicos, e Osvaldo Neto, Diretor do Futebol de Base, correm por fora.

De certo na eleição corintiana até o momento é somente a candidatura de Augusto Melo, que marcou o anúncio da sua candidatura para o dia 11 de março. Ele será o principal e, possivelmente, o único nome de oposição no pleito, já que é esperada uma união entre figuras contrárias à chapa ‘Renovação e Transparência’ apoiando Melo que, em 2020, ficou em segundo lugar na disputa presidencial, obtendo 939 votos - 142 a menos que Duílio, que saiu vencedor.