A uma semana das eleições no Corinthians, a política no Parque São Jorge fica cada vez mais quente. No sábado (25), os sócios patrimoniais e remidos (que não precisam pagar mensalidade) do clube social decidem o que querem para os próximos três anos e terão de escolher entre dois candidatos: André Negão e Augusto Melo. Um desses nomes sucederá Duílio Monteiro Alves.
+ Tudo sobre o Timão agora no WhatsApp. Siga o nosso novo canal Lance! Corinthians
Além de eleger o presidente para o próximo triênio, os sócios também irão escolher oito chapas (com 25 membros cada) para compor o Conselho Deliberativo do Timão.
ANDRÉ NEGÃO
André Negão é o candidato da situação, representada pelo grupo Renovação & Transparência, de Duílio e Andrés Sanchez, que está no poder desde 2007, elegendo presidentes em sequência desde então: Andrés (três vezes), Mário Gobbi, Roberto de Andrade e Duílio.
+ Veja tabela e simule os jogos do Timão no Brasileirão
Se nas outras eleições a Renovação & Transparência chegava com certo favoritismo, a situação mudou principalmente pela falta de títulos nos últimos anos. Mesmo assim, o grupo aposta na diminuição da dívida e os acordos para o pagamento da dívida da Arena para conseguir eleger André Negão.
AUGUSTO MELO
Augusto Melo, candidato da oposição, é ex-empresário do ramo têxtil e hoje investe em quadras de areia na capital paulista. Augusto ganhou força nos bastidores do Parque São Jorge durante os últimos anos e ficou em segundo lugar na última eleição do Corinthians.
O ex-empresário conseguiu derrubar o mito de que "não há oposição no Corinthians", possui o apoio de nove chapinhas e uniu a oposição, conseguindo apoio de grupos políticos para não lançar um terceiro candidato e enfraquecer sua campanha.
Vale lembrar que Augusto já esteve com a situação quando foi assessor das categorias de base durante o mandato de Roberto de Andrade.
BRIGA ABERTA
Internamente, muitos membros da diretoria e sócios acreditam que esta é a eleição com maior dificuldade em apontar um favorito. Apoios de última hora, fatos novos, acusações e afins sempre podem alterar o pleito na boca da urna.