Saída de Willian ainda gera impacto no futebol do Corinthians

Até hoje a diretoria corintiana sonha em repor a posição com um atleta à altura

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Mesmo quase seis meses depois, o Corinthians ainda sente a saída do meio-campista Willian para o Fulham, da Inglaterra. A ideia do clube alvinegro sempre foi repor essa baixa à altura, mas até agora eles não conseguiram.

O sonho de repatriar Philippe Coutinho passa muito por esse desejo. E o esforço do empresário Kia Joorabchian em fazer a situação acontecer, mesmo sendo bem difícil, também diz muito sobre recentes negócios internacionais feitos entre ele e Time do Povo. Kia é representante tanto de Willian, quanto do técnico Vítor Pereira, que deixou o Timão no fim do ano passado alegando que voltaria a Portugal para cuidar de um problema familiar, mas acabou fechando com o Flamengo.

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A ideia do departamento de futebol corintiano é reforçar o elenco com alguém tão bom quanto Willian e que tenha características parecidas com as dele. O desejo é ter um meio-campista que também possa cair pelos lados, como o ex-atleta corintiano fazia.

No Brasil, os corintianos não enxergam ninguém à altura para fazer a função com a qualidade esperada, já fora do mercado nacional as opções são caras.

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As chances de Coutinho vestir a camisa corintiana são consideradas remotas até dentro do Corinthians, mas o esforço feito por Kia Joorabchian para que o negócio aconteça é considerado e faz com que a cúpula corintiana sonhe. Eles prezam pela cautela e querem esse reforço até abril, quando iniciará a fase de grupos da Libertadores.

Coutinho segue tendo vínculo com o Aston Villa, da Inglaterra (Foto: OLI SCARFF / AFP)

Além de Philippe Coutinho, Matheus Pereira, que estava no Al Hilal, também despertou o interesse do Timão. Porém, o clube árabe não quis liberar o meio-campista por empréstimo até o fim da temporada, então firmou o negócio com o Al Wahda, também dos Emirados Árabes. Para os corintianos, a cessão só serviria se fosse até o fim do ano.

Sonho corintiano, Matheus Pereira seguiu no futebol árabe (Foto: Divulgação/Al Wahda)

Quando contratou Giulliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian, no segundo semestre de 2021, a direção corintiana elevou o patamar de um elenco que precisava ser reforçado. O resultado foi positivo e levou um time sem grandes pretensões a se classificar para a Libertadores por duas temporadas consecutivas. Desde então, a direção corintiana não quer diminuir o nível do grupo. Assim, a ideia é que a cada jogador que deixe a equipe, tenha uma reposição com o perfil semelhante ou até melhor, se possível. Um exemplo foi quando Jô deixou o Timão, em junho do ano passado, após atos de indisciplina. O centroavante vinha sendo utilizado, mas acabou saindo por motivos extracampo. No lugar dele, o Corinthians se agilizou e trouxe Yuri Alberto, inicialmente por empréstimo e posteriormente adquirindo o jogador em definitivo.

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Na atual janela de transferências, as duas contratações foram justamente para repor baixas. Matheus Bidu veio para ocupar o espaço deixado por Lucas Piton. Ainda que as negociações com Bidu estivessem correndo quando Piton ainda estava no Time do Povo, o lateral era uma das principais peças a serem colocadas para negociação para 2023. Já o atacante Ángel Romero teve o seu retorno firmado para compor a lacuna deixada por Gustavo Mosquito, que rompeu o ligamento cruzado do joelho direito no fim da temporada passada e só voltará a jogar no segundo semestre deste ano.

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