‘Mais um do bando de loucos’, Tite promete ficar ‘mamado’ de caipirinha
Ainda no gramado, Tite relembrou os momentos difíceis do Timão na temporada e elogiou o elenco corintiano. Ele também comentou que poderá "igualar" Ancelotti
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O hexa do Campeonato Brasileiro foi o sexto título de Tite no comando do Corinthians. Até por isso, ele não titubeou para dizer:
- Eu sou mais um do bando de loucos - afirmou o treinador, considerado o maior da história do clube, após o Timão garantir o título.
Tite comentou na entrevista coletiva da última quarta-feira uma história da "caipirinha". O treinador, entretanto, manteve o mistério e disse que revelaria após a conquista do título. Após o jogo, ele falou sobre o assunto e prometeu ficar bêbado.
- Eu disse para eles: "espera um pouco antes de comemorar, deixa definir. Depois que a gente conquistar, vocês vão ver, eu prometo, eu entro dentro de uma capirinha e vocês vão me ver mamado - disse Tite, aos risos.
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Ainda no gramado, Tite relembrou os momentos difíceis do Timão na temporada, como as eliminações do Paulistão, da Libertadores e da Copa do Brasil. O técnico também elogiou os jogadores do elenco.
- Eles associaram, lamberam as feridas em um momento que foi cruel no ano, na nossa saída do Paulista, jogando o que estávamos jogando. E, nos pênaltis, ficamos fora. Jogamos muito a Libertadores também, como foi dito por vocês (jornalistas). E depois vem para um campeonato tão difícil como o Brasileiro e a equipe bate campeã com três rodadas de antecedência. Eles tiveram essa compreensão, mudava a peça e mantinha o padrão, mudava a peça e mantinha o padrão, e eles sempre se respeitando - analisou Tite.
Antes de retornar ao Corinthians no início desta temporada, Tite passou um ano sabático de estudos na Europa. Lá, ele fez um "estágio" com Carlo Ancelotti, que estava no Real Madrid, e comentou que agora pode realizar um desejo que o treinador italiano já havia conquistado.
- A gente tem que interpretar o mestre Zagallo. Eu sentei do lado dele para ouvir as situações e histórias. Não acredito em sorte, acredito em merecimento, em trabalho. É meu 13º título com uma alegria extraordinária. Quando fui no vestiário do Ancelotti eu nao invejei, eu cobicei. Eu vi uma foto dele, a coisa mais linda, ele e o filho dele levantando a orelhuda, a Champions. Pô, cara, agora eu posso levantar com meu filho o Brasileiro, também - comemorou.
Confira outras declarações do treinador:
Qual o momento mais marcante desta conquista?
Dá para a gente elencar um monte. Quando eles estavam vindo para o estádio hoje, começaram, na tensão, fazendo uma brincadeira, cantando. Lembro quando a gente voltou de Araraquara, vencemos a Chapecoense lá. Eles vieram cantando, felizes, a gente não tinha feito uma boa atuação, mas estávamos felizes por ter passado um momento difícil, depois da eliminação. Os atletas da Chape olharam, e o Lima falou: "o time deles é muito fechado, a equipe é muito forte, mesmo não tendo jogado um grande futebol. Tem alma este time".
Quem foi mais importante para esta conquista?
É um conjunto da obra, tem que ter atletas, a minha verdade eu falo, não tenho meias verdades, não tem discurso diferente. Se me pegarem fora dos microfones, vão ver que falo as mesmas coisas.
Você falou com Zinho, hoje no Vasco e que você comandou no Grêmio...
Eu parabenizei o Zinho, que me ajudou a crescer profissionalmente. Nós com uma decisão já estabelecida, mas nossa equipe não desistiu de buscar o jogo. Fomos para dentro, procuramos o segundo gol até o fim. Tivemos a dignidade de respeitar a grandeza do Vasco.
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