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Conselheiros expulsos conseguem na Justiça direito de voto nas eleições do Cruzeiro, no dia 21 de maio

A decisão liberou três dos 30 conselheiros expulsos do quadro da Raposa por conduta proibida pelo estatuto do clube

Os conselheiros aprovaram as contas da gestão Wagner Pires de Sá em 2018 com ressalvas, pois o cálculo precisou ser refeito
imagem cameraTrês conselheiros conseguiram na Justiça o direito de poder votar no pleito do dia 21 de maio-(Divulgação/Cruzeiro)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 12/05/2020
20:56

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Três ex-conselheiros que foram expulsos do Cruzeiro após uma sindicância interna que apurou recebimento de dinheiro enquanto exerciam o cargo, algo proibido pelo estatuto do clube, conseguiram na Justiça o direito de votar nas eleições do dia 21 de maio, quando serão escolhidos o presidente da Raposa e os novos membros da mesa diretora do Conselho Deliberativo.

Um pedido de tutela de urgência, que foi negado pela 29ª Vara Cível de Belo Horizonte, para anular a expulsão, foi revisto e os três conselheiros expulsos poderão participar do pleito no clube celeste.


A vitória jurídica foi obtida pelo conselheiros Luiz Cláudio Rocha (Xedinho), Roberto de Freitas Rocha e Carlos Alberto Monteiro, após o despacho do desembargador Luiz Carlos Gomes da Mata.

A ordem judicial já é de conhecimento do mesa diretora das eleições do Cruzeiro, presidida por Gilvan de Pinho Tavares. Caso o clube descumpra a decisão, pode acarretar em multas diárias, que variam de R$ 10.000,00 a R$ 300.000,00.

A expulsão dos três conselheiros, expedida no fim de abril pelo presidente do conselho e interino do clube José Dalai Rocha, se baseou na proibição de conselheiros receberem dinheiro do clube em prestação de serviços, enquanto estiverem no cargo.

O trio tinha contratos com a Raposa e foram contratos por Wagner Pires de Sá durante a sua gestão. Luiz Cláudio Rocha, o Xedinho, chegou a ter um contrato com o Cruzeiro no valor de R$ 240 mil. Ele é investigado pela Polícia Civil por envolvimento em pagamentos irregulares de um galpão usado pela torcida organizada Máfia Azul, em frente à sede administrativa do Cruzeiro, no bairro Barro Preto.


Carlos Alberto Monteiro prestava consultoria ao clube com sua empresa, a CDF Assessoria e Consultoria, enquanto Roberto Márcio de Freitas Rocha atendia demandas diretamente ligadas ao ex-presidente Wagner Pires de Sá.

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