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Justiça obriga Flamengo a depositar parcela por Arrascaeta em juízo

O time carioca, que comprou o meia em 2019, terá de fazer o pagamento em conta judicial por uma ação movida por um dos patrocinadores do Cruzeiro

Arrascaeta - Cruzeiro
imagem cameraArrascaeta já deixou a Raposa, brilha no Flamengo, mas ainda gera contratempos para o Cruzeiro-(Vinnicius Silva/Cruzeiro E.C.)
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Lance!
Belo Horizonte
Dia 27/08/2019
20:58

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Um dos parceiros comerciais do Cruzeiro, o Supermercados BH, moveu uma ação contra o Cruzeiro intimando o Flamengo a depositar em juízo os valores das parcelas que restam pela compra do meia Arrascaeta, ocorrida no início deste ano.

A empresa supermercadista conseguiu uma liminar para que o clube carioca deposite em juízo o dinheiro que caberia ao cruzeiro. A decisão dada pela juíza Soraya Hassan Baz Láuar, da 1ª Vara Civel da Comarca de Belo Horizonte, disse que 25% do montante da negociação feita pelo clube deve ser repassada ao BH.

Na mesma liminar a juíza decidiu que Cruzeiro e Flamengo mostrem as documentações relativas à transferência de Arrascaeta. A Raposa ainda pode recorrer da decisão. O Cruzeiro não quis comentar sobre o assunto.
Em janeiro de 2019, o Cruzeiro vendeu 75% dos direitos econômicos de Arrascaeta para o Flamengo por 18 milhões de euros (R$ 79,5 milhões), sendo que a Raposa ficou com 13 milhões de euros (R$ 55,25 milhões), por ter 50% dos direitos econômicos do jogador.

O time mineiro recebeu a primeira prestação, de 7 milhões de euros (R$ 29,75 milhões), em janeiro, com as outras parcelas agendadas para junho, já paga e a última parcela será quitada em dezembro de 2019 Esta última parcela será depositada em juízo por ordem judicial.

Motivo da ação do Supermercados BH

O Supermercados BH sempre foi um parceiro do Cruzeiro, seja com patrocínios, seja com ajuda para contratação de jogadores. A empresa ajudou a Raposa na compra do uruguaio junto ao Defensor-URU, em janeiro de 2015, arcando com metade dos 4 milhões de euros (cerca de R$ 12 milhões por 50% dos direitos econômicos). A outra metade seria paga pelo clube mineiro, que ainda deve ao Defensor, que levou a cobrança para a FIFA, ganhando em duas instâncias da Raposa, que tem 30 dias para quitar 1,5 milhão de euros(cerca de 4 milhões de reais), evitando sanções administrativas e esportivas. O clube recorreu e a decisão final deve ser conhecida no fim de 2020.

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