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Lincoln, do Cruzeiro, denuncia injúria racial em condomínio; acusado nega

Caso teria ocorrido em dezembro do ano passado durante comemoração do atacante em condomínio

Lincoln em treino, no Cruzeiro
imagem cameraLincoln em treino no Cruzeiro. Atacante denunciou caso de injúria racial (Gustavo Aleixo/Cruzeiro)
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Lance!
Belo Horizonte (MG)
Dia 15/09/2022
15:08
Atualizado em 15/09/2022
15:38

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O atacante Lincoln, do Cruzeiro, denunciou um caso de injúria racial sofrida por ele e seus pais. O acusado é o responsável pela associação de moradores de um condomínio em Serra, no Espírito Santo. O suposto autor nega as acusações e alega ameaças do jogador e seus familiares. 

A situação ocorreu em 27 de dezembro, enquanto Lincoln promovia uma confraternização com amigos para comemorar sua transferência do Flamengo para o Vissel Kobe, do Japão. A confusão começou após a Polícia Militar ser acionada por moradores por som alto no local.

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Um boletim unificado na Polícia Civil informa que Sizenando Braga, presidente da associação de moradores do condomínio, recebeu ameaças do pai de Lincoln com uma garrafa. O atacante também o haveria ameaçado verbalmente.

Em nota oficial, a assessoria de Lincoln alegou que Sizenando "promoveu uma série de ataques racistas e preconceituosos" aos familiares do jogador. A assessoria alega que as ofensas causaram a discussão.

Em julho deste ano, o pai de Lincoln registrou um Boletim de Ocorrência Unificado alegando injúria racial. As duas partes brigam na Justiça para provar seus pontos.

Em audiência na última terça-feira, ficou definido que Lincoln e seus pais terão de pagar seis salários mínimos como forma de transação penal pelas supostas ameaças contra Sizenando. Em entrevista para o ge, o advogado do jogador, Luciano Gabeira, reitera o fato de que o acordo é de transação penal.

- Contra Lincoln foi confeccionado um boletim de ocorrência no mês de dezembro, atribuindo suposta ameaça, que automaticamente virou um procedimento pré-processual conhecido como termo Circunstanciado, em que foi realizado acordo de Transação Penal com o pagamento de dois salários mínimos a uma instituição de caridade. Vale lembrar que o mérito não foi analisado, não houve acusação, não houve processo criminal, não houve denúncia, e o procedimento já foi encerrado não restando mais pendencias.

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