Quebra de alianças políticas? Acontece também no futebol!
Atrito entre 'criador' e 'criatura' nos bastidores do futebol brasileiro voltou a acontecer com Gilvan de Pinho Tavares discordando de seu sucessor no Cruzeiro, Wagner Pires de Sá
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O momento em que o mandatário consegue eleger seu sucessor à presidência do clube nem sempre é sinônimo de uma constante aliança política. O caso mais recente foi comprovado no Cruzeiro: pouco depois de Gilvan de Pinho Tavares contribuir para a ascensão de Wagner Pires de Sá, os dois chegaram a um desacordo.
Gilvan manifestou publicamente sua irritação com as mudanças que o presidente celeste no próximo triênio já fez. A saída de Bruno Vicintin do cargo de vice de futebol e a escolha de Itair Machado para o cargo custaram o fim da aliança entre os dois.
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No entanto, outros clubes no país já tiveram casos de desacordo. Terminando o mandato como campeão brasileiro de 2016, Paulo Nobre contribuiu para a eleição de Maurício Galiotte. Só que a parceria se desfez meses depois por causa da relação entre o Verdão e o patrocínio do clube: o atual dirigente aceitou que a dona da Crefisa, Leila Pereira, se tornasse conselheira.
Já no Corinthians, o desacordo teve como gota d'água uma contratação de técnico. Após ficar irritado com decisões políticas diferentes do que sugeria ao atual mandatário, Roberto de Andrade, o ex-presidente Andrés Sanchez discordou do acerto com Oswaldo de Oliveira como treinador do Corinthians.
Também em território paulista, o São Paulo trouxe um caso de desavença entre antigos aliados. Juvenal Juvêncio ajudou Carlos Miguel Aidar a se tornar presidente. Mas, logo depois, teve uma ruptura abrupta e chegou a disparar: "recebi um golpe".
O futebol carioca também traz casos de farpas e fins de alianças. O mais recente veio nas Laranjeiras: Peter Siemsen se irritou com atitudes de Pedro Abad e o atual mandatário, e sua relação com o atual presidente do Fluminense, ficou para lá de estremecida.
Nos anos 90, o atrito veio no Botafogo. Carlos Augusto Montenegro contribuiu para a eleição de José Luis Rolim. E, em 2001, quando Rolim estava para se despedir, o tom de Montenegro era completamente diferente: farpas, acusações e duras críticas.
No Internacional, Giovanni Luigi subiu ao poder tendo como um dos aliados Vitorio Piffero. Porém, o tom do segundo mudou por completo devido a um episódio: ainda em Abu Dhabi, questões em torno do Beira-Rio renderam desavenças e o fim da aliança.
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