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Quebra de alianças políticas? Acontece também no futebol!

Atrito entre 'criador' e 'criatura' nos bastidores do futebol brasileiro voltou a acontecer com Gilvan de Pinho Tavares discordando de seu sucessor no Cruzeiro, Wagner Pires de Sá

Gilvan se irritou com mudanças no departamento de futebol promovidas por Wagner Pires de Sá no Cruzeiro
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 18/10/2017
14:13

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O momento em que o mandatário consegue eleger seu sucessor à presidência do clube nem sempre é sinônimo de uma constante aliança política. O caso mais recente foi comprovado no Cruzeiro: pouco depois de Gilvan de Pinho Tavares contribuir para a ascensão de Wagner Pires de Sá, os dois chegaram a um desacordo. 

Gilvan manifestou publicamente sua irritação com as mudanças que o presidente celeste no próximo triênio já fez. A saída de Bruno Vicintin do cargo de vice de futebol e a escolha de Itair Machado para o cargo custaram o fim da aliança entre os dois.

No entanto, outros clubes no país já tiveram casos de desacordo. Terminando o mandato como campeão brasileiro de 2016, Paulo Nobre contribuiu para a eleição de Maurício Galiotte. Só que a parceria se desfez meses depois por causa da relação entre o Verdão e o patrocínio do clube: o atual dirigente aceitou que a dona da Crefisa, Leila Pereira, se tornasse conselheira.

Já no Corinthians, o desacordo teve como gota d'água uma contratação de técnico. Após ficar irritado com decisões políticas diferentes do que sugeria ao atual mandatário, Roberto de Andrade, o ex-presidente Andrés Sanchez discordou do acerto com Oswaldo de Oliveira como treinador do Corinthians.

Também em território paulista, o São Paulo trouxe um caso de desavença entre antigos aliados. Juvenal Juvêncio ajudou Carlos Miguel Aidar a se tornar presidente. Mas, logo depois, teve uma ruptura abrupta e chegou a disparar: "recebi um golpe".

O futebol carioca também traz casos de farpas e fins de alianças. O mais recente veio nas Laranjeiras: Peter Siemsen se irritou com atitudes de Pedro Abad e o atual mandatário, e sua relação com o atual presidente do Fluminense, ficou para lá de estremecida. 

Nos anos 90, o atrito veio no Botafogo. Carlos Augusto Montenegro contribuiu para a eleição de José Luis Rolim. E, em 2001, quando Rolim estava para se despedir, o tom de Montenegro era completamente diferente: farpas, acusações e duras críticas.

No Internacional, Giovanni Luigi subiu ao poder tendo como um dos aliados Vitorio Piffero. Porém, o tom do segundo mudou por completo devido a um episódio: ainda em Abu Dhabi, questões em torno do Beira-Rio renderam desavenças e o fim da aliança.  

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