eSports seguem avançando: há espaço para brigar com o futebol?
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Ainda que os brasileiros estejam se interessando por eSports, também conhecidos por esportes eletrônicos, a modalidade tem muito espaço para crescer e ser mais popular. Será que esse potencial está sendo explorado direito?
A cobertura midiática dos eSports e o acompanhamento de resultados, discussões e até palpites podem ser conferidos em sites como o strafe.com, que trazem informações atualizadas e em tempo real e também onde fazer suas apostas em plataformas que se dedicam aos eSports.
O Strafe informa em quais plataformas é possível não só palpitar em quem irá vencer o próximo torneio de DOTA, mas também as disputas por mapas do CS:GO, posição no ranking de LOL e muito mais, tudo com bônus de boas-vindas.
A importância dos jogos eletrônicos é clara, não faltando equipes e atletas com grandes legiões de seguidores e com muitos torneios em todo o mundo. Então o que falta para superar esportes tradicionais e lutar contra o global e poderoso futebol?
Hegemonia europeia e asiática entre as equipes
Em uma pesquisa rápida no HLTV, um dos maiores sites que cobrem Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO), é possível consultar o TOP 10 das equipes. Com isso dá para observar o crescimento de uma hegemonia.
É importante ressaltar que algumas equipes podem ter atletas dos mais variados países, mas fica evidente nas posições atuais que atletas do Norte da Europa e da Rússia estão concentrados no topo no caso do CS:GO. Atletas asiáticos tem excelente histórico em outros jogos, como League of Legends.
Então, isso não quer dizer que não temos bons atletas, já que Marcelo Augusto David, o Coldzera, está entre os cinco primeiros colocados de CS:GO.
Ter ainda mais atletas nos altos níveis de diversos jogos e maior penetração em mídias tradições e chegada ao grande público sem dúvida ajudará no crescimento do jogo, tanto na exposição como no incentivo a novos atletas.
O cenário pode mudar...
Assim como em qualquer esporte, o patrocínio pode ser essencial para o sucesso ou não de uma equipe. E neste quesito, podemos afirmar que o Brasil está um pouco atrás na valorização dos esportes eletrônicos.
Não tem sido incomum encontrar notícias sobre contratos de patrocínios atualmente. Aliás, a própria Furia, uma das maiores equipes brasileiras, fechou no mês abril um patrocínio milionário com a FTX. Além disso, outras grandes empresas, inclusive do setor financeiro, como o Santander e Banco do Brasil, estão investindo em eSports.
Mas é visível a diferença nos valores dos investimentos quando falamos de patrocínio de esportes mais tradicionais. Não podemos esquecer o fato de que o investimento em máquinas potentes e até na saúde e bem-estar dos atletas de eSports não é baixo. Além disso, os ganhos das competições e torneios também são bem diferentes.
Apesar do crescimento ser considerável nos últimos anos, os esportes eletrônicos ainda são uma novidade para muitas pessoas e isso influencia em todas as facetas: é preciso dar um tempo para normalizar os jogos de forma competitiva nas vidas dos brasileiros, enquanto o futebol está todo dia na televisão há décadas. Outros esportes como basquete e vôlei também tem uma visibilidade maior em meios que ainda são importantes.
As redes sociais e sites, claro, podem dar o espaço desejado e com um alcance também de enorme magnitude. Mas mudanças culturais e de comportamento levam tempo e o fato das gerações mais jovens serem o grande público dos eSports significa que com o passar dos anos, os mais jovens vão envelhecendo e os mais novos terão competições de CS:GO e assistir um torneio de LoL como um programa normal na semana.
Por isso, para termos ainda mais popularidade entre os espectadores (e apostadores) é importante que as equipes brasileiras se fortaleçam. Dessa maneira, cada vez mais pessoas conhecerão a modalidade, os jogos, torneios, atletas e poderão acompanhar os eSports.
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