Retrô games é nova tendência entre os fãs de jogos eletrônicos, diz empresa de brinquedos ‘My Toy’
Uma criança de três anos já tem opções de jogos didáticos nos celulares
Os games hoje são para todas as idades. Uma criança de três anos já tem opções de jogos didáticos nos celulares. Os jovens, então, têm até competições profissionais que podem render uma carreira bastante lucrativa. Diferentemente de outras épocas, atualmente, até os pais reservam um tempo no dia a dia para consumirem os jogos eletrônicos.
Isso porque, em pleno século XXI, é possível reviver os jogos clássicos da época em que os pais de hoje eram apenas crianças. Graças aos retrô games disponíveis no mercado, os adultos podem matar a saudade de desafios como as fases do Super Mário, do Sonic, Donkey Kong, Street Fighter, The King of Fighters etc.
As vendas são um verdadeiro sucesso. Proprietária da empresa My Toy Brinquedos, Karla Badaró contou que os retrô games são mais requisitados pelos consumidores do que os modernos Playstation 5 e Xbox Series X, principais astros da nova geração.
"Todo o mercado está voltado para a tecnologia playstation e suas novas gerações, por exemplo; mas quando falamos de retrô, falamos de um preço bem mais acessível e de um produto que mexe com o sentimento dos fãs mais antigos de games.", atenta.
"Os modelos já vêm com mais de 130 jogos, outros chegam a mais de 600, todos aqueles títulos que fizeram sucesso nos anos 80 e 90, agora, em versões atualizadas. Se antes as fitas de cada um desses jogos era uma fortuna, hoje já vem tudo embutido no próprio console", explica a especialista.
Segundo a empresária, devido ao retorno que a My Toy Brinquedos vêm recebendo dos clientes, o foco na seção de games mudou. Em vez de chamar a atenção da criança, agora a ideia é encantar os pais e mães.
"Aqui não é a criança que escolhe o presente, mas, sim, os pais (risos). Podemos dizer que é uma compra por impulso, pois quando eles olham e lembram exatamente de como era na sua época, a nostalgia é certa. A possibilidade de agora poder reviver aquele momento, não com o amigo da época, mas, agora, com o próprio filho, fala mais alto", revela Karla Badaró.
