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BAP diz que fala de Rafinha ‘não é realidade’ e comenta relação com Braz: ‘Não concordamos com tudo’

vice-presidente de relações externas do clube, Luiz Eduardo Baptista falou: 'Fizemos o orçamento com premissas desafiadoras. Não podemos assumir novos compromissos'

Luiz Eduardo Baptista BAP - Flamengo
imagem cameraBAP é vice de relações externas do Flamengo (Foto: Divulgação/Flamengo)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 23/03/2021
11:27
Atualizado em 23/03/2021
11:49

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A negociação não concretizada com Rafinha tem culminado em exposição acerca da política do Flamengo, em pleno ano eleitoral. O lateral-direito falou que não foi recontratado por conta de uma "guerra política" entre dirigentes do clube. E, e em entrevista ao canal "Debate Rubro Negro", o vice-presidente de relações externas do clube, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como BAP, se manifestou.

As divergências internas entre BAP e o departamento de futebol, cuja liderança pertence ao vice-presidente Marcos Braz, são notórias, mas, segundo o VP de relações externas, o motivo da não vinda de Rafinha tem a ver com o orçamento - prejudicado pela pandemia de "maneira dramática".

- Essa tentativa de se criar uma narrativa diferente visa esconder a realidade. A pandemia afetou de maneira dramática, já é uma realidade. Fizemos o orçamento com premissas desafiadoras, todos no clube sabem. Não podemos assumir novos compromissos. Esportivamente, o Rafinha é uma unanimidade no Flamengo. Quem não ia querer? O que ele entende ter sido a razão para ele não jogar no Flamengo não é a realidade. A própria nota oficial do Flamengo diz isso - falou BAP, completando sobre a sua relação com Braz:

- Sobre minha relação com Marcos Braz, ela no dia a dia é boa. Não concordamos com tudo. Esportivamente, sou a favor da contratação do Rafinha, mas hoje não temos condições. A quem interessa essa divisão? Tem que perguntar a quem cria esse tipo de versão para fazer uma cortina de fumaça para esconder a realidade disse o vice de relações externas e membro do conselho do futebol.

BAP também comentou a respeito do ano eleitoral. Ele avisou que está no clube para servi-lo, e não "para fazer amigos".

- Isso acontece mais em anos eleitorais, e eu lido com naturalidade. É um jogo político pesado, e tenta-se atacar os pilares da gestão. Não me envolvi no Flamengo para fazer amigos, estou lá para servir ao Flamengo. Quem está dentro do clube, sabe quem é quem.

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Em sua versão, Rafinha deu declarações contundentes a respeito da "guerra política" entre dirigentes do Ninho do Urubu (como Braz e Bruno Spindel, diretor executivo de futebol) e da Gávea (como BAP):

- Tenho muito carinho. Não foi isso que alegaram. Falaram que era parte financeira. Eles têm essa guerra, eu não sabia também. Eu paguei o pato, fiquei 35 dias esperando tomarem decisão e não deu certo. Pula para o outro lado e tinha as pessoas que eu soube que não queriam minha contratação. Eles sabem que, eu voltando, o departamento de futebol ia ficar muito forte, e eles (divergentes na diretoria) não quiseram deixar essa força voltar - disse Rafinha, em entrevista ao "SporTV"

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