Final da Libertadores: Imprensa local destaca insegurança e chegada da torcida do Flamengo
Jornalistas de Guayaquil revelam as primeiras impressões da estadia dos rubro-negros na cidade
A final da Libertadores se aproxima e a chegada da torcida do Flamengo, que enfrenta o Athletico neste sábado em Guayaquil, tomou conta dos noticiários locais nesta quarta-feira. Contudo, a violência e a sensação de insegurança também estão na pauta dos jornais "Expresso" e "Extra".
A tentativa de assalto a repórter Vanessa Robles, do canal equatoriano Teleamazonas, que fazia uma entrada ao vivo nos arredores do Monumental, palco da decisão brasileira, teve grande repercussão. De acordo com o "Expresso', 1.885 agentes de seguranças estarão mobilizados para o jogo de sábado. As avenidas próximas ao estádio serão fechadas para o trânsito geral no dia 28, véspera da partida.
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- Aqui há roubos a todo instante e a Polícia não faz grande coisa. Dá vergonha pelo que podem passar os turistas em nosso país - afirmou um comerciante local ao "Extra".
O impacto econômico do evento também foi destacado pelo jornal "Extra". Segundo a publicação, os comerciantes do bairro San Eduardo não poderão lucrar com a partida devido ao fechamento das ruas. A Polícia, inclusive, já informou aos moradores locais que não serão permitidos sequer ambulantes no local.
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Por mais que as autoridades ainda trabalhem com a chegada de 50 mil torcedores brasileiros, a procura por ingressos está muito aquém desse número. São cerca de 12 mil ingressos vendidos para os setores exclusivos as torcidas de Flamengo e Athletico, que começam a chegar em maior número na cidade.
A ampla maioria na cidade é de rubro-negros do Rio de Janeiro, que, aos poucos, estão "tomando conta" dos pontos turísticos da cidade, como o LANCE! registrou na noite desta terça-feira. E ainda contam com o reforço dos equatorianos, que têm se mostrado mais na torcida do Flamengo do que do Athletico.