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Sampaoli minimiza críticas a trabalho e exalta classificação do Flamengo na Copa do Brasil

Técnico valoriza a vitória sobre o Fluminense e destaca necessidade de manter a constância pelo resultado

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Jorge Sampaoli em um raro momento de descanso durante o Fla-Flu pela Copa do Brasil (Foto: Armando Paiva / LANCE!)

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Nesta quinta-feira (1º de junho), o Flamengo venceu o Fluminense por 2 a 0 e garantiu a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil. Ao final do confronto, em entrevista coletiva, o técnico do Rubro-Negro, Jorge Sampaoli, minimizou as críticas ao seu trabalho e falou sobre a falta de 'paciência' da torcida com a espera por resultados.

- No futebol, o julgamento é sempre pelo jogo seguinte e não pelo que passou. A torcida não tem paciência, essa é a realidade e os jogadores precisam estar preparados para esses desafios com o Flamengo. Eu não posso garantir nada à torcida, eu tenho que trabalhar - disse o treinador.

Jorge Sampaoli também fez questão de enaltecer a vitória sobre o Fluminense, adversário que, segundo ele, é muito forte, e demonstrou alegria em participar deste momento sob o comando do Rubro-Negro. O técnico valorizou a classificação e falou sobre a ambição para o restante da temporada.

- É uma alegria para mim ser parte desta revanche do time com o que passou com o Fluminense no Campeonato Carioca. E também o Fluminense porque é um time muito forte, que realmente merece muita valorização e respeito. Estou contente, feliz. É um passe adiante em meio a uma troca de treinador, troca de forma (física), esse tema... valorizo muito a vitória hoje porque nos dá uma ambição adiante.

Após garantir a classificação para as quartas de final da Copa do Brasil, o Flamengo precisa virar a chave e se concentrar nos próximos desafios da temporada. Na próxima segunda-feira (5), o Rubro-Negro volta a campo para enfrentar o Vasco, pela nona rodada do Brasileirão. Após o clássico, na quinta-feira (8), o Fla encara o Racing, pela Libertadores.

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VEJA DEMAIS TEMAS COMENTADOS POR SAMPAOLI NA ENTREVISTA:

Ainda sobre o jogo:

- Eu penso que o time, no primeiro tempo, teve pouco relacionamento curto, com o que eu quero na metade do campo, com jogo em passes de cinco, seis metros somente. A bola correu muito e favorecia a pressão do Fluminense, que foi bastante agressiva. O time tem que evoluir muito ainda, está num processo de evoluir, evoluir ganhando e consolidando. Temos um jogo clássico segunda, depois Copa Libertadores... Pensar em corrigir alguma coisa e potencializar alguma coisa do que o time fez hoje.

- Até o momento da lesão de Léo Pereira, Ayrton Lucas jogou de extremo esquerdo e não lateral. Tentamos aproveitar a profundidade com sua perna esquerda, que gerou lances durante o primeiro tempo. Depois, quando Everton Ribeiro entrou em campo, transformamos em uma linha de quatro com Ayrton de lateral. Em seguida, Cebolinha entrou como extrema esquerdo tentando aproveitar a profundidade. Às vezes, quando joga com o pé invertido, o jogador perde profundidade. Para mim, o jogo precisava dessa profundidade pelos lados.

Por que não fazer as cinco substituições em meio ao desgaste físico?

- Eu penso que hoje, para nós, estava totalmente controlado, então fazer troca é um momento de controle, pensando em um desgaste. A verdade é que eu sempre penso no jogo, o jogo estava controlado, com o Fluminense sem possibilidade de gol. Então. o Léo por lesão, Gerson por esgotamento e, depois, a entrada de Everton por alternativa tática. Mas, sinceramente, não me ocorreu fazer as cinco substituições.

A atuação do Flamengo foi uma virada de chave para a temporada?

Cada jogo é diferente, acho que este nos dá um impulso ao que vem, mas estamos longe de consolidar uma ideia pelo pouco tempo que temos aqui. Hoje, faltou um pouco, mas o time teve muita intensidade. Então, agora, temos que ser dominadores, ter a bola. É com trabalho. Tem muita coisa por fazer.

Pressão alta:

Para mim, todos os jogos são iguais. Planejo da mesma forma. Exijo que meu time pressione 90 minutos. Às vezes consegue, às vezes não. É futebol. Temos que alcançar a regularidade.

Como coibir os vazamentos das escalações?

Não posso controlar, sinceramente. É uma coisa que, no futebol, a notícia corre rápido. É muito difícil ocultar alguma coisa na atualidade, muito difícil. Tampouco a minha estratégia, a estratégia para superar um time que, para mim, na América do Sul, é o melhor, e sigo pensando a mesma coisa. Mas quem vai jogar, de que forma, isso sinceramente não tenho maneira de controlar e creio que ninguém pode controlar isso.

Situação de Rodrigo Caio:

- Rodrigo voltou de uma lesão. Fabrício Bruno, Léo Pereira e David Luiz ganharam mais minutos em campo e Rodrigo Caio terá que esperar para ter sua oportunidade.

Sobre disputar três competições:

- O Flamengo tem que estar preparado para todas as competições. Na segunda, vou colocar a melhor equipe para o jogo. Não posso pensar no Racing antes de pensar no Vasco. É o maior clube da minha carreira e tenho sempre que ganhar o próximo jogo.

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