Um Rio preto e vermelho: torcida do Flamengo lota bares e celebra o tri da Libertadores

Gabigol balança as redes e leva os rubro-negros à loucura nas ruas da Cidade Maravilhosa

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A América é preta e vermelha mais uma vez. Mas não só ela, como o Rio de Janeiro também. O Flamengo conquistou o tricampeonato da Libertadores neste sábado e levou milhões de rubro-negros à loucura.

Baixo Gávea foi um dos pontos que torcedores do Flamengo assistam a final  (Matheus Guimarães/LANCE!)

Desde cedo o clima na Cidade Maravilhosa era amistoso. E a cada esquina na Gávea era possível encontrar diversas famílias com crianças trajadas com a camisa rubro-negra. Além disso, entre uma gelada e outra, grupos de amigos esboçavam confiança pelo tri.

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A entrada dos jogadores em campo foi muito festejada, bem como a escalação. A bola rolou e a ansiedade veio à tona. Ainda mais que os primeiros minutos foram truncados e de muito estudo.

O Flamengo passou a dominar a partida e, entre um toque de bola e outro, os torcedores cantavam sem parar como se estivessem dentro do Maracanã. Contudo, se aglomeraram na Praça Varnhagem, um famoso reduto de flamenguistas na Tijuca.

Pedro Henrique foi expulso e os rubro-negros vibraram como se fosse um gol. A comemoração fez total sentido, porque logo em seguida Gabigol abriu o placar e marcou o único gol da final. O grito entalado na garganta foi colocado para fora. Foi o ápice do sentimento do ser humano com direito a banho de cerveja.

No início do segundo tempo os flamenguistas continuaram a incentivar a equipe. Apoio não faltou mesmo com a atuação mediana do time.

Gabigol marca e torcedor do Flamengo imita o artilheiro (Matheus Guimarães/LANCE!)

A cada minuto que se passava, os olhares ficavam mais compenetrados nas televisões dos bares na Tijuca. E os poucos lances que levaram perigo ao gol de Bento arrancaram o "uh" da galera.

Para alguns torcedores o tempo era eterno. Uma tortura interminável. Já para outros, tudo era motivo de festa. No final, o clima de tensão foi deixando de existir e os sorrisos de ponta a ponta foram aparecendo aos poucos timidamente.

Flamenguistas se preparando para soltar o grito de campeão (Matheus Guimarães/LANCE!)

Antes do término da partida, o uruguaio Terans resolveu testar os corações rubro-negros numa cobrança de falta. Santos defendeu e arrancou os gritos de "tricampeão".

O árbitro Patricio Loustau deu o último apito, que sacramentou o título do Flamengo. Inclusive, um trecho da Avenida Maracanã ficou fechado com torcedores cantando e pulando sem parar. As ruas pararam e o povo está em festa. O Rio de Janeiro é preto e vermelho.

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