ANÁLISE: Previsibilidade causa eliminação ao Fluminense, que precisa se reinventar para voltar a vencer
Tricolor sofre com os desfalques, mas também com a falta de variação tática que poderia surpreender o Flamengo, superior nos jogos das oitavas da Copa do Brasil
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A eliminação para o Flamengo nas oitavas de final da Copa do Brasil mergulhou o Fluminense no seu pior momento da temporada. O time não vence há cinco jogos, mesmo período sem marcar gols e chega a sua quarta derrota seguida após perder por 2 a 0 para o rival rubro-negro.
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Pior do que os resultados foram as atuações, principalmente nos clássicos com o Flamengo pela Copa do Brasil. O Fluminense não conseguiu ser aquele time envolvente, que agride por várias vezes o adversário. Tanto que nos dois jogos finalizou menos que o Rubro-Negro, 15 contra 32 chutes do rival na soma dos confrontos. Vale lembrar que no primeiro jogo, empate em 0 a 0, o Tricolor perdeu Felipe Melo expulso no início do segundo tempo, mas o Flamengo já era superior no 11 contra 11.
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Em comum nas duas partidas foi o estilo de jogo de posse de bola e construção desde a defesa. O Fluminense trocou passes como é de costume, mas sem objetividade e com extrema previsibilidade. Não por coincidência, essa inoperância ofensiva surgiu justamente após os desfalques, principalmente o de Alexsander, que não joga desde a vitória contra o Cruzeiro.
Desde então Fernando Diniz escalou Pirani e recuou Lima e depois Martinelli na tentativa de substituir o polivalente jogador de 19 anos, mas nenhum deles conseguiu entregar a intensidade do garoto, que marca, constrói e chega no ataque, dando opção de passe para envolver o adversário e criar oportunidades de gol.
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Nos dois jogos contra o Flamengo, o Fluminense conseguiu assustar apenas com chutes de fora da área e em cruzamentos. Pouco para um time que foi apontado como o melhor do Brasil, após massacrar o River Plate por 5 a 1, no Maracanã. Aquele jogo histórico completa um mês nesta sexta-feira, um dia marcado por incertezas.
Para voltar a vencer, Fernando Diniz precisa entender as limitações do seu elenco. Guga, Martinelli e Lima não entregam o mesmo que Marcelo, Alexsander e Keno, que juntos atuaram pela última vez há um mês. A filosofia e modo de jogar do Fluminense já se mostrou eficaz e voltará a dar resultados, desde que se tenha o talento em campo. Sem ele, é necessário pensar em alternativas para que o Tricolor se mantenha competitivo.
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