Ausências que ‘pensam o jogo’ obrigam Marcão a reinventar o Flu

O empate diante do Cruzeiro foi bom para o Fluminense pela ótica do resultado. Afinal de contas, se trata de um adversário direto, atuando em seus domínios. No entanto, considerando o desempenho, Marcão deve ter ficado um pouco preocupado para o jogo contra o Bahia, sábado, no Maracanã.

Defensivamente o Fluminense conseguiu segurar o ímpeto do Cruzeiro, porém o time não conseguiu impor o seu estilo de jogo. Apesar de terminar a partida com mais de posse de bola e troca de passes do que o Cruzeiro, o Tricolor não conseguiu criar jogadas ofensivas com qualidade. Ao todo, a equipe finalizou oito vezes, nenhuma no alvo. Essa situação se explica principalmente pelos desfalques de Caio Henrique e Allan, que estão com a Seleção Olímpica e ainda vão ser ausências na próxima rodada.

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Os dois são os jogadores que mais ficam com a bola, além de lideraram o fundamento de passes certos no Fluminense, iniciando as jogadas ofensivas. Caio Henrique por exemplo, jamais havia desfalcado o Tricolor e o seu substituto, Orinho, vinha de um longo tempo de inatividade. Antes de estrear contra o Grêmio, o lateral-esquerdo tinha jogado pela última vez em março, ainda pelo Santos. O jogador sentiu a falta de ritmo e foi substituído por Igor Julião no segundo tempo.

No meio-campo, apesar de já ter desempenhado a função em outras oportunidades, Yuri não possui a mesma qualidade de Allan na saída de bola. Com isso, o Fluminense ficou travado, sem conseguir atacar o adversário. Se foi ruim com o volante, pode ficar ainda pior, já que o jogador levou o terceiro cartão amarelo e terá que cumprir suspensão diante do Bahia.

Além de Yuri, Caio Henrique e Allan, Marcão ainda vai ter ainda o desfalque de Ganso, que também está fora pelo acúmulo de cartões. Portanto, o treinador vai ter que quebrar a cabeça e reinventar a maneira de jogar do Fluminense, tendo em vista que o time vai estar sem três titulares, que representam a filosofia do time em campo.