O clima não é dos melhores no Fluminense após a derrota para o Grêmio, no último sábado, no Nilton Santos, mas o momento é de olhar para frente. O clube segue o seu planejamento da temporada e deu um novo passo para abrir o próximo ano com mais dinheiro em caixa A ideia é correr atrás da Certidão Negativa de Débito (CND) para expandir a sua busca e iniciar a temporada 2019 com um novo patrocinador master.
Como o LANCE! havia adiantado, o Fluminense saiu em busca de soluções financeiras para dar entrada na CND - e não correr risco de ser excluído do "ProFut". A ideia inicial era que o dinheiro de uma venda de Pedro fosse usado para quitar essas dívidas, mas não se concretizou. Com isso, o clube pegou empréstimo de R$ 50 milhões junto ao Banco BMG e uma das finalidades usadas será tentar eliminar todos os seus débitos fiscais.
A informação do empréstimo foi divulgada pelo "Globoesporte" e confirmada pelo LANCE!, que se aprofundou no assunto e também confirmou que a ideia foi apresentada no primeiro semestre deste ano, mas não foi para frente porque as despesas financeiras foram consideradas elevadas. Quatro meses depois, o clube acertou o empréstimo BMG com uma taxa mais baixa que a pedida anteriormente por outra instituição.
Pela segurança, transparência e modelo de negociação, a empresa vista com melhores olhos é a Caixa Econômica Federal - que retorna ao radar do Fluminense. No entanto, a indefinição das eleições presidenciais traz incerteza. O clube pagou os débitos fiscais pendentes e vai em busca das CNDS para estar apto na busca por um patrocinador estatal. Apesar de favorita, o clube também analisa outras empresas.
Fluminense está sem patrocinador master desde a saída da Valle Express no início de agosto. Em nota oficial, o clube afirmou que rescindiu por conta da dificuldade da empresa de honrar o pagamento mensal ao time, com atrasos em várias parcelas e sem pagar ainda abril, maio, junho e julho. A dívida chegou a R$ 1,4 milhão.
Últimos patrocínios
Viton 44
Após o fim do contrato com a Unimed, o Fluminense fechou com a Viton 44 em dezembro de 2014 por duas temporadas. Os valores eram de R$ 12 milhões para 2015, que cresceria para R$ 24 milhões em 2016.
Rescisão
Em crise financeira, a empresa do ramo de bebidas energéticas rompeu o acordo no começo de 2016.
Patrocínios pontuais
Desde então, Fluminense contou apenas com alguns patrocínios pontuais, com a Caixa Econômica Federal, a Zoom e a Universal Resorts.
Valle Express
Depois de quase dois anos sem patrocínio master, o Fluminense fechou um acordo com a Valle Express, do ramo de cartões de credito corporativo. O contrato era válido até o final de 2019 pelo valor de R$ 20 milhões.
Fim do vínculo
Em oito meses de patrocínio, a empresa atrasou o pagamento das parcelas em cinco oportunidades e, por isso, o Fluminense anunciou o rompimento do contrato no início de agosto.