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CBF admite erro da arbitragem ao não marcar pênalti em Nino, do Fluminense, contra o Grêmio

Comissão de arbitragem afirma que penalidade reclamada pelo Fluminense deveria ser marcado

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Nino sofre pisão de Rodrigo Ely dentro da área (Foto: Reprodução)

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!AGORA É TARDE! Dois dias depois do apito final, a CBF admitiu o erro de arbitragem na não marcação de um pênalti a favor do Fluminense contra o Grêmio. No último domingo, o Tricolor das Laranjeiras foi derrotado pelo Tricolor Gaúcho por 2 a 1 e saiu de campo na bronca, reclamando de um pisão do zagueiro Rodrigo Ely sobre Nino, já nos acréscimos da partida.

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Em seu canal no YouTube, a CBF divulgou os áudios do VAR envolvendo o lance reclamado pelo Fluminense e a análise do lance por Wilson Semene, chefe da Comissão de Arbitragem da entidade, ao lado dos ex-árbitros Emerson Carvalho e Péricles Bassols. E em decisão unânime, foi constatado que houve erro na tomada de decisão da equipe de arbitragem ao não marcar o pênalti a favor do clube carioca.

- Quem assume a frente da jogada? O jogador do Fluminense toma a frente do jogador, dentro de uma disputa leal, consegue ganhar a dianteira. A partir disso o cuidado passa a ter que ser do defensor. É hora do defensor diminuir a carga, senão ele vai assumir riscos de ser imprudente. Essa perna que o árbitro de vídeo analisa como natural, acidente, mas ele assume o risco porque perdeu a disputa com o corpo - disse Seneme em sua análise.

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Na opinião do ex-árbitro Péricles Bassols, o VAR deveria ter sido acionado para corrigir o erro do árbitro de campo, Rodrigo Jose Pereira de Lima (PE).

Nino - Gremio x Fluminense
Capitão do Fluminense, Nino sofreu pênalti não marcado no jogo contra o Grêmio (FOTO DE MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC)

- Para esse lance a gente espera que o trabalho de cabine seja baseado no que o árbitro viu e narrou. O árbitro está focado nessa primeira disputa, inclusive os dois corpos tampam a possibilidade dele de ver isso. O VAR entra numa análise apenas disso, sem perguntar ao árbitro de campo se ele viu esse contato. Porque na ação de trás, apesar de poder haver uma interpretação de que jogou a bola e foi tocado depois, que é o que o árbitro de vídeo acaba narrando. Diante da informação do campo, depois de perguntar, o campo diz: "Estou falando referente à disputa da frente". Então você tem que vir aqui ver porque atrás eu tenho um contato com grande potencial de ser faltoso - concluiu Bassols.

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No áudio do VAR divulgado pela CBF, houve a análise e uma breve comunicação do árbitro de vídeo, Rodrigo Guarizo Ferreira do Amaral (Fifa/SP), com o árbitro de campo sobre o lance.

- Ele está saindo a bola, depois tem o toque do jogador defensor sim, mas ele já faz esse toque. Não impacta para falta, ele está dando a passada, faz o toque para trás. Tudo checado, não tem nada - disse.

O lance de Nino foi pauta para reclamações de Felipe Melo, zagueiro do Fluminense, e Mário Bittencourt, presidente do clube. Em suas redes sociais, o defensor tricolor soltou o verbo para criticar a arbitragem e a CBF, chamando a não marcação do pênalti de "roubo" e que o árbitro deveria ser preso. Por outro lado, Bittencourt ironizou a atuação do VAR e afirmou que o mesmo estava 'desligado' no momento do lance polêmico.

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