Celso Barros lamenta eliminação e vê Mário isolado: ‘Colocou a vaidade e os negócios acima do Fluminense’
Vice-presidente eleito, ex-dirigente está afastado do clube desde 2019, mas constantemente usa as redes sociais para atacar Bittencourt
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A eliminação precoce do Fluminense na Libertadores causou revolta nos torcedores no aeroporto e nas redes sociais. Uma figura conhecida também se pronunciou após a derrota para o Olimpia (PAR) no tempo normal por 2 a 0 e nos pênaltis no Estádio Defensores del Chacho. Afastado da diretoria desde novembro de 2019, Celso Barros lamentou a queda no Paraguai e citou como o vazamento da venda de Luiz Henrique ao Real Betis (ESP) no último sábado pode ter contribuído para o ambiente.
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- Infelizmente o Fluminense não participará da fase de grupos da Libertadores. A nossa melhor participação nesta competição, continua a ser o vice-campeonato da Libertadores em 2008, em um jogo que fomos garfados pelo Sr. Héctor Baldassi. A venda do LH comunicada na semana do jogo decisivo, pelo presidente, foi lamentável. Se isso mexeu ou não com o grupo, ou se o LH ficou mexido ou não com essa transferência, só com o passar do tempo, poderemos analisar melhor. Na verdade, ele não fez uma boa partida. É possível também que a lesão do jogo anterior, ainda não estivesse totalmente curada - escreveu.
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Celso Barros seguiu falando sobre Willian Bigode e Felipe Melo, que perderam dois pênaltis nas disputas. Apenas André marcou para o Flu, enquanto o Olimpia converteu as quatro cobranças que fez. Com a queda, o Fluminense vai disputar a fase de grupos da Copa Sul-Americana. O sorteio acontece já no próximo dia 25. O ex-presidente da Unimed também atacou o presidente Mário Bittencourt, a quem é desafeto.
- Os dois reforços que já venceram a Libertadores, perderam dois pênaltis, e Fábio que fez pelo menos 3 a 4 defesas fantásticas e que também é um grande pegador de pênaltis, desta vez não conseguiu nenhuma defesa. Perdemos para um time que certamente é inferior tecnicamente ao nosso. Agora nos resta em termos de disputas continentais, a Série B da Conmebol, que é a Sul-Americana. É evidente a responsabilidade do presidente Mário em tudo isso. Colocou a sua vaidade, os seus negócios, acima do Fluminense - seguiu.
- Dirige o futebol do clube como sua propriedade. Como eu já disse está isolado, pois os únicos que servem para ele, são aqueles que lhe são subservientes. Fora da Libertadores, agora é torcer para conquistarmos algum título importante, no restante da temporada, em que vamos enfrentar equipes bem mais fortes do que aquelas que disputam o Cariocão. Continuaremos sempre na torcida, esperando que os sócios do clube possam votar e derrotar o atual presidente, nas eleições que ocorrerão em novembro de 2022. Apesar de tudo... Viva o Flu!!! - completou.
O vice-presidente eleito do Fluminense usa frequentemente as redes para falar sobre o clube, normalmente alfinetando Mário Bittencourt. Os dois tiveram diversas divergências antes do afastamento, que foi culminado em novembro de 2019, quando Barros defendia a demissão de Marcão e Bittencourt bancou o trabalho.
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